Assembleia aprova adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal

Assembleia aprova adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal



A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou nesta segunda-feira (15/7), em 1º turno, o Projeto de Lei 1.202/2019, que permite a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal. A proposta, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), prevê limitar os gastos e investimentos do Executivo nos próximos nove anos e ajustar a dívida com a União de R$ 160 bilhões dentro do Orçamento. O texto foi aprovado por 33 votos, contra 20.

A aprovação foi duramente criticada por parlamentares da oposição e representantes das forças de segurança, como o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL).

“O que está sendo aprovado aqui hoje é algo extremamente ruim para os mais humildes, para as pessoas que precisam do Estado, que precisam de saúde, de educação, de segurança. O governo Romeu Zema está mergulhando o Estado num buraco negro sem fim. Faremos um contrato com a União onde pagaremos cerca de R$ 140 bilhões a mais de 2024 a 2034 para que no final a dívida chegue a R$ 210 bilhões em 2028”, disse Rodrigues.

Está prevista a votação de um Projeto de Lei Complementar (PLC) que determinará as diretrizes para adesão ao RRF, como, por exemplo, o teto de gastos, reajustes de servidores e afins. Para que o PLC seja aprovado é necessário um quórum mínimo de 39 deputados dos 77 parlamentares da Câmara e para que seja aprovado é necessário o apoio de 39 deputados da Casa. Por falta de quórum, o projeto não será votado hoje.

A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) alertou que, apesar de o governo não ter os votos para aprovação, é preciso ficar alerta ao longo da semana.

“O governo não tem hoje os votos necessários para finalizar o Regime de Recuperação Fiscal. Ainda temos fôlego para evitar que esse regime seja adotado em Minas Gerais, além do segundo turno de votação que ainda pode acontecer dependendo da semana “, afirmou o parlamentar petista.

Caso o projeto complementar não seja aprovado na Assembleia, a adesão não terá efeito prático e, portanto, se o Supremo Tribunal Federal (STF) não prorrogar o prazo para início do pagamento da dívida, Minas Gerais terá que iniciar o pagamento como se o RRF não havia sido aprovado.

Inicialmente, uma sessão marcada para as 14h no Plenário da Câmara era para votar o tema, mas acabou encerrada por falta de quórum, pois faltavam apenas 24 dos 26 deputados para que a votação ocorresse.

O pacote económico proposto pelo governador é considerado prejudicial ao serviço público, pois cria uma série de constrangimentos ao orçamento, limitando a concessão de reajustes aos servidores, a realização de concursos públicos e criando um teto de gastos nas despesas primárias do Estado. O projeto estava suspenso na ALMG desde o final do ano passado, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) estendeu a carência da dívida.

Após meses de discussão, uma alternativa foi criada pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na forma do Programa de Pagamento da Dívida do Estado (Propag). O texto apresentado na semana passada prevê a entrega de bens do Estado à União como forma de reduzir o valor consolidado da dívida, além de reduzir os juros de correção da dívida.



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