Deputados e senadores de Bolsonaro encontraram uma boa justificativa para estar nos Estados Unidos no dia da inauguração do Donald Trumppróxima segunda-feira, 20: participação em “curso de imersão em geopolítica” na Flórida com o blogueiro Paulo Figueiredo Filho, alvo da investigação golpista em STF e neto do ditador João Baptista Figueiredo, último presidente do período militar. Figueiredo mora nos EUA.
Entre a comitiva de parlamentares de Bolsonaro nas “aulas” que estão sendo ministradas esta semana, nos dias que antecedem a posse, estão os deputados EduardoBolsonaro (PL-SP), Mário Frias (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Marcel Van Hatten (Novo-RS) e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE).
Entre os temas do curso de Figueiredo, no South Florida Bible College, em Deerfield Beach, estão “a ascensão e queda do jornalismo moderno”, “como as bigtechs revolucionaram o cenário político global”, “os verdadeiros donos do poder: quem controla a economia global ”, “relações internacionais e estratégias de política externa americana” e “estrutura e funcionamento do sistema político americano”.
A tropa está animada. Nos stories do Instagram, Eduardo Bolsonaro agradeceu a Figueiredo pelo curso e, como se já preparasse o terreno para justificar despesas a serem custeadas pela Câmara, destacou que a política americana e brasileira “têm tudo em comum”. “O Brasil e os Estados Unidos estão sempre muito próximos quando se trata de eleições”, disse ele. “Aprender mais sobre os Estados Unidos nos deixa mais claros sobre os cenários para prever o que pode acontecer no Brasil”, acrescentou Zero Três, filho de Jair Bolsonaro.
Seif seguiu o mesmo caminho. Em um vídeo no Instagramele explicou a utilidade do curso para os parlamentares brasileiros:
“Sabe, faltam apenas alguns dias para a posse de Trump e não há lugar melhor para colocar a conversa em dia do que com os melhores, aqueles que ajudaram a construir o retorno de Donald Trump ao poder. E isso significa muito para a geopolítica global e, logicamente, para a nossa querida pátria, o Brasil.”
A coluna questionou às assessorias de imprensa da Câmara e do Senado quais parlamentares pediram para viajar aos Estados Unidos com passagens e diárias pagas pelas Casas. A Câmara respondeu que as informações deveriam ser buscadas por meio da Lei de Acesso à Informação. O Senado informou que nenhum senador pediu para viajar aos Estados Unidos a partir do dia 10 em missões, agendas ou cursos com ônus para a Câmara.
Porém, nada impede que os apoiadores de Bolsonaro solicitem o reembolso das despesas incorridas durante a visita ao país de Trump.
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