Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o Banco do Nordeste (BNB)detentor da maior carteira de microcrédito do país, apresenta uma série de fragilidades em seu cotidiano que dificultam ao poder público acompanhar com precisão a trajetória do dinheiro emprestado e atestar se a instituição financeira realmente contribui para o desenvolvimento socioeconômico dos estados nordestinos .
O BNB já estava no centro de uma disputa política às vésperas da última eleição presidencial depois que o dirigente do PL, Valdemar Costa Neto, exigiu a substituição do presidente do banco e questionou a permanência de uma organização não governamental (ONG) no microcrédito área de serviço. Por trás da cobrança estava a disputa entre o PT e o PL pela chave de um cofre, que até o final deste ano contava com mais de 38 bilhões de reais em caixa, principalmente para pequenos empréstimos no Nordeste.
Na auditoria do funcionamento do BNB, responsável pela gestão anual de mais de 90% do massivo Fundo Nacional do Nordeste (FNE), o TCU investigou a política de juros subsidiados de 2013 a 2022 e analisou a eficiência e a eficácia dos financiamentos concedidos por um desenvolvimento bancário cujo objetivo principal deveria ser promover políticas sociais nos estados do Nordeste e em partes de Minas Gerais e Espírito Santo.
Pelo menos entre o período de 2010 a 2023, os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco concentraram a maior parte dos mais de 228 bilhões de reais em recursos contratados, desequilibrando o equilíbrio entre todos os estados que deveriam utilizar a instituição. Só em dezembro do ano passado, o total de ativos do FNE sob gestão do banco atingiu 140,3 bilhões de reais.
Para o TCU, além da falta de transparência, há evidências de que “muitas vezes propostas de grande valor são aprovadas sem uma avaliação detalhada dos potenciais impactos socioeconômicos”. No relatório do ministro Jorge Oliveira, o tribunal concluiu também que não existe uma métrica clara sobre quais atividades devem ser priorizadas pela instituição, o que, em tese, “poderia resultar em uma distribuição ineficiente de recursos”. Segundo a auditoria, outro fato alarmante é que “o BNB não possui um processo sistemático de monitoramento e avaliação de suas operações de crédito”.
Em auditorias anteriores, o TCU já havia recomendado, entre outras coisas, que o Banco do Nordeste identificasse prioridades em cada estado, listasse os resultados obtidos com cada contribuição e medisse o nível de melhoria da economia nordestina e dos pólos econômicos nos municípios do interior. Aparentemente, pouco foi feito.
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