Após divergências, ex-chefe do Exército defende general a…

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Considerado peça-chave na investigação que investiga a preparação de um suposto golpe após as eleições de 2022, o ex-comandante do Exército Marco Antonio Freire Gomes submerso desde o fim do governo de JairBolsonaro.

Morando entre Brasília e Fortaleza, o general desapareceu dos holofotes, distanciou-se de diversos militares e evitou aparições públicas. Uma das poucas manifestações conhecidas é o seu testemunho da Policia Federalfornecido em março deste ano, no qual confirmou que Bolsonaro apresentou soluções aos militares, como o decreto de Garantia da Lei e da Ordem É de Estado de sítiopara tentar reverter a vitória de Lula.

O general disse aos investigadores que, como chefe do Exército, repudiava qualquer ato de ruptura institucional e alertou o então presidente que poderia ser responsabilizado criminalmente caso persistisse na ideia.

Desde então, Freire Gomes voltou a manter-se discreto e evitou novas declarações públicas. Ele quebrou o silêncio, porém, para sair em defesa de um general do Alto Comando que, em depoimento, contrariou algumas de suas declarações à Polícia Federal – as posições divergentes estavam relacionadas principalmente às reuniões com Bolsonaro enquanto ele planejava vire as mesas .

O ‘testemunho’ de Freire Gomes

VEJA teve acesso a “depoimento” do ex-comandante do Exército em que ele sai em defesa do general Estevam Teófiloque chefiou o Comando de Operações Terrestres (Coter) até o final de 2023 e, nessa função, foi responsável por elaborar planos e recomendar o uso de tropas militares.

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Mensagens encontradas pela PF no celular do ex-ajudante de campo Mauro Cid destacou que o general Teófilo esteve pelo menos três vezes no Palácio da Alvorada em reuniões com o ex-presidente Jair Bolsonaro após as eleições. A polícia investiga se, nessas reuniões, o general se comprometeu a garantir o apoio militar numa ação para reverter o resultado eleitoral. Ao mesmo tempo em que acontecia uma das reuniões entre o general e o ex-presidente, Cid relatou a um amigo que Teófilo queria “fazer”, “mas desde que o presidente assine”.

No manifesto anexo ao inquérito liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, o general Freire Gomes observou que conhecia o soldado desde criança e disse que, quando o comandou, atestou sua “camaradagem, franqueza, lealdade, correção de atitudes, discrição, compromisso com a verdade e disciplina hierárquica e intelectual” do ex-chefe da Coter.

“Vale ressaltar que o Gen Theóphilo sempre esteve totalmente voltado para a atividade militar. Sua assessoria a esse então comandante foi basicamente sobre aspectos relacionados às atividades do quartel, abster-se de aspectos políticos ou similares. Seu equilíbrio emocional e comprometimento, no atendimento ao Comando do Exército, foram preponderantes para o sucesso das atividades operacionais que decorreram sem grandes incidentes ao longo do período”, acrescentou Freire Gomes.

O ex-comandante encerra o documento destacando que o perfil militar e a história de Teófilo são “irrepreensíveis” e “comprometidos”. No texto, ele diz que presta o depoimento atendendo a um pedido da defesa do general, mas de forma voluntária.

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As contradições entre os generais

O gesto de Freire Gomes chama a atenção porque ele e o general Teófilo se chocaram durante depoimento à PF.

O ex-comandante afirmou que não encomendei que seu subordinado foi ao Palácio da Alvorada para se encontrar com Bolsonaro e ainda disse que estava “desconfortável” com sua saída, dado o conteúdo que havia sido apresentado pelo então presidente a ele e aos demais comandantes em reuniões anteriores.

Freire Gomes afirmou ainda que ele não se lembrava se o então chefe de Coter havia relatado o conteúdo a ele. da conversa com Bolsonaro.

General Teófilo relatou que esteve três vezes no Alvorada após as eleições a pedido de Freire Gomes – dois acompanhados pelo seu então comandante e um sozinho, mas por sua ordem. Segundo o militar, neste encontro a sós com Bolsonaro, o então presidente “lamenta” o resultado das eleições. Ele também disse que, após a reunião, foi à casa de Freire Gomes relatar a conversa.

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A PF investiga as versões contraditórias sobre os encontros com Bolsonaro.



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