ALMG espera resposta do STF antes de votar a recuperação fiscal

ALMG espera resposta do STF antes de votar a recuperação fiscal



A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pode aprovar a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) nesta quinta-feira (8/1). Avaliado como plano B para a dívida de cerca de R$ 165 bilhões do estado com a União, o pacote econômico proposto pelo governador Romeu Zema (Novo) tem três plenárias marcadas para todo o dia, mas na verdade só será avaliado por deputados como último recurso.

O Legislativo mineiro e o Governo do Estado aguardam sinalização positiva do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia suspendido o pagamento da dívida até o fim do recesso judicial, também nesta quinta-feira. O prazo foi concedido pelo ministro Edson Fachin, que na época era responsável pelo turno de férias, e entendeu que uma prorrogação maior da carência deveria ser decidida pelo relator do caso, ministro Kassio Nunes Marques.

O Palácio Tiradentes tenta estender a carência até 28 de agosto, quando o mérito da segunda liminar, concedida em abril, será julgado no plenário do Supremo. Enquanto a resposta não vem, a base de apoio de Zema ficará de plantão, conforme explicou o líder do governo, deputado João Magalhães (MDB), ao Estado de Minas.

Segundo o parlamentar, caso seja necessário votar a adesão ao RRF, isso só deverá acontecer à noite. As sessões estão marcadas para três períodos do dia, e a tendência é que os deputados adiem a decisão para a última hora. Magalhães diz ainda que a base terá quórum necessário para votar a matéria, mesmo sendo o primeiro dia de trabalho do segundo semestre.

“O maior problema é aguardar a liminar e vamos esperar até o final da tarde e início da noite. Se necessário, estamos prontos para votar. A fase de discussão acabou, então inicie a sessão e vote”, disse o líder da base.

O governo Zema encaminhou o novo pedido ao Supremo no dia 19 de julho, três dias após a decisão de Fachin. Na ocasião, a Procuradoria-Geral do Estado (AGE) reiterou que “o pedido de prorrogação é questão crucial para evitar insegurança jurídica” e que há risco de “colapso do Estado de Minas Gerais” caso não seja concedido novo prazo até o julgamento terminar.

Segundo o governo, a aprovação de Minas ao RRF é um projeto transitório para evitar que o estado tenha que desembolsar R$ 8 bilhões em parcelas de dívida em 2024, e R$ 22 bilhões em 2025. A gestão estadual espera que o Programa de Pagamento Integral da Dívida dos Estados com a União (Propag), proposta pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é uma solução definitiva para a dívida.

O primeiro programa prevê apenas dois reajustes de 3% para servidores, congelamento de planos de carreira, cancelamento de concursos públicos e uma série de medidas de austeridade fiscal. A previsão é que ao final dos nove anos de vigência do RRF a dívida salte para mais de R$ 210 bilhões, pois não haverá pagamento devido.

Originalmente, o RRF também prevê um teto de gastos que limita o crescimento das despesas primárias do estado (despesas obrigatórias) ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, o mecanismo foi desvinculado do regime e ainda não foi votado.

O entendimento básico é que basta aderir para evitar a cobrança do valor integral. “Entendemos que não é necessário votar (com o RRF). Se um já é difícil, imagine os dois. Com a adesão teremos mais tranquilidade na hora de processar o teto de gastos e votaremos ainda neste mês de agosto”, destacou Magalhães.

A proposta que ainda tramita em Brasília prevê a entrega de bens estaduais ao governo federal como forma de amortização dos valores, além de reduzir os juros sobre correções contratuais, atualmente calculados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acrescido de 4%. avaliar. Caso o estado cumpra todas as contrapartidas, a taxa extra poderá ser zerada e os valores seriam reajustados apenas pela inflação.

A expectativa do Senado é que o projeto seja votado na primeira quinzena de agosto. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), o trabalho dos parlamentares é dar tempo para que a Propag seja construída no Congresso Nacional, e o RRF seja votado em “última instância”.

“Se por acaso não tivermos resposta, o projeto está a caminho. Repito, a Assembleia não vai perder prazo com esse assunto, mas é fundamental que trabalhemos até o fim para dar a Brasília, senador Pacheco, mais tempo para construir esse novo caminho para os servidores, as empresas (estatais) e para os o estado de Minas Gerais”, disse o deputado no final do primeiro semestre.



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