AGU exige retomada do pagamento da dívida de Minas com a União

AGU exige retomada do pagamento da dívida de Minas com a União



A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu perante o Supremo Tribunal Federal (STF) que o governo de Minas Gerais pague parte da dívida com a União para ter o benefício de mais uma prorrogação do prazo para pagamento da dívida de R$ 160 bilhões. No último pedido do governador Romeu Zema (Novo) para adiar o início da arrecadação, ocorrido em abril deste ano, o chefe do Executivo havia pedido mais 120 dias. O ministro Nunes Marques decidiu adiar por 90 dias – o prazo termina no dia 20. Na época, a AGU havia se manifestado contra a prorrogação do prazo.

Esta semana, Zema pediu ao STF a posição da União sobre o aumento do prazo de parcelamento até que haja regulamentação do Programa de Pagamento da Dívida do Estado (Propag) entre o Ministério da Fazenda e o Congresso, sugerindo, pelo menos, a data de 28 de agosto. .

“A União, mais uma vez, solicita que eventual nova prorrogação do prazo para ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Estado de Minas Gerais fique condicionada ao cumprimento das contrapartidas impostas pelo ordenamento jurídico sobre o tema, em especial, a retomada do pagamento das parcelas do seu refinanciamento junto ao ente central, como se fizesse parte do Regime de Recuperação Fiscal”, afirma o comunicado da AGU ao Supremo.

Ou seja, Minas teria que pagar a parcela correspondente ao que teria pago caso já tivesse aderido ao RRF. A manifestação lembra que Zema entrou com uma ação no Supremo em dezembro de 2023 para ingressar no RRF sem autorização da Assembleia Legislativa. A AGU destaca que o governo mineiro recorreu à Justiça para “inibir suposto bloqueio legislativo” contra a votação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), mas que “na prática verifica-se que o instrumento processual tornou-se um salvo-conduto para o não pagamento do serviço da sua dívida, com sucessivas prorrogações do período de carência de pagamento inicial típico do RRF”.

O parecer é assinado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, que dá um grito a Zema. “O que se esperava durante estas sucessivas suspensões é justamente que o Estado votasse o projeto de lei de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal para que, simultaneamente, pudesse usufruir dos benefícios e implementar as medidas necessárias. (…) É importante destacar que toda a dificuldade relatada pelo Estado de Minas Gerais em retomar possíveis pagamentos elevados decorre da sua não adesão ao RRF. Obviamente, a não adesão é apenas resultado de escolhas locais e tem efeitos catastróficos na evolução exponencial do estoque da dívida. “, aponta o relatório. .

A AGU destaca que o RRF recomenda uma série de benefícios e flexibilização das regras tributárias imediatamente após a sua adesão. Isso permitiria que os estados que aderiram se organizassem para pagar as parcelas da dívida em até 12 meses. “A entidade mineira está simplesmente a usufruir da suspensão da sua dívida por períodos sucessivos, sem retomar os pagamentos ou implementar satisfatoriamente medidas de reequilíbrio”.

O comunicado utiliza parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que aponta que Minas não apresentou a “totalidade de atos normativos necessários à aprovação do RRF”. “O Estado autor (Minas Gerais) encontra-se paralisado por tempo indeterminado na primeira etapa do Regime de Recuperação Fiscal, justamente quando só há benefícios, sem qualquer compensação”, diz trecho do comunicado enviado ao Supremo.

Procurado, o governo de Minas Gerais não respondeu aos questionamentos sobre a manifestação da AGU até a publicação deste texto.



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