Uma Ação Judicial de Inquérito Eleitoral, ajuizada em 27 de novembro, questiona a validade das eleições realizadas em Ibertioga, na Região do Campo das Vertentes, no dia 6 de outubro. O processo, que tramita na 24ª Zona Eleitoral de Barbacena, aponta irregularidades como compra de votos e transporte irregular de eleitores, que podem levar à anulação da eleição.
A ação foi movida por Ronaldo Ramos da Silva (PSD), candidato derrotado nas eleições, que afirma que a diferença de apenas oito votos entre ele e o vencedor, José Francisco Rodrigues de Almeida, conhecido como Juquinha (União), foi influenciada por práticas ilícitas. Entre as provas apresentadas estão áudios, vídeos e comprovantes de pagamento via PIX, que, segundo o autor, comprovam a manipulação do processo eleitoral.
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Segundo Ronaldo, que concorreu pela Coligação “Força, Trabalho, Experiência e Justiça do Povo”, práticas ilegais ocorreram tanto durante a campanha como no dia das eleições. “Houve compra de votos e uma série de ações para manipular a vontade popular”, afirmou.
O advogado de Ronaldo, Diego de Araújo Lima, detalhou que as provas colhidas no processo, como movimentações financeiras e distribuição de camisas no dia das eleições, constituem captura ilícita de sufrágio. “A diferença mínima de votos evidencia a interferência dessas práticas no resultado da eleição”, destacou Lima.
Outro ponto abordado na ação é a utilização de veículos identificados com a campanha do candidato eleito para transportar eleitores, o que também se caracteriza como prática irregular. A participação de familiares do candidato eleito, como o filho do vice-prefeito, também é citada como prova de favoritismo indevido.
A advogada Maria Fernanda Rosa, que também representa Ronaldo, destacou que o uso de recursos públicos e a promessa de benefícios aos eleitores constituem uma violação das regras eleitorais. “O objetivo é garantir a transparência e a equidade eleitoral, princípios fundamentais para o processo democrático”, afirmou Rosa.
O processo tem mais de 30 documentos anexados e aguarda decisão da Justiça Eleitoral, o que pode levar à anulação da eleição e à inelegibilidade dos candidatos eleitos. A defesa de Ronaldo sustenta que as irregularidades comprometem a integridade da eleição e a confiança do eleitorado.
A disseminação de notícias falsas durante a campanha também é uma das questões levantadas. Segundo Diego de Araújo Lima, as informações falsas associadas ao opositor prejudicaram a decisão informada dos eleitores. “A Justiça Eleitoral deve tratar essas questões com seriedade para proteger a soberania popular”, afirmou o advogado.
O caso continua pronto para julgamento e a decisão da Justiça Eleitoral poderá ter um impacto significativo na política local de Ibertioga. Caso se confirmem irregularidades, a eleição poderá ser anulada e os candidatos eleitos poderão ser declarados inelegíveis.
A reportagem entrou em contato com o prefeito eleito, Juquinha, que, por meio de sua assessoria, informou que “até o momento, o prefeito não foi notificado formalmente sobre a existência da ação e se manifestará, por meio de seus advogados, nos autos”.
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