O Advocacia da Câmara dos Deputados enviado na madrugada desta sexta ao ministro Flávio Dinodo STF, um comunicado de 22 páginas [leia a íntegra abaixo] em resposta à decisão da última segunda-feira que suspendeu o pagamento de 4,2 bilhões de reais em emendas de comissões da Câmara, que foram “patrocinadas” por 17 líderes de bancada em cartas ao Palácio do Planalto.
No documento, a Câmara afirma que a alegação de que 5.449 emendas foram indicadas sem aprovação das comissões, que tiveram suas reuniões suspensas até 20 de dezembro, inviabilizando deliberações, “não corresponde à verdade e revela profundo desconhecimento do processo orçamental legislativo”.
“Esta informação imprecisa e descontextualizada impede a correta avaliação e valorização dos factos. Nesta ocasião, esta Câmara retificará os fatos e circunstâncias”, afirma a Advocacia, em referência à provocação dos partidos PSOL e Novo, Associação Contas Abertas, Transparência Brasil e Transparência Internacional – Brasil.
“Além disso, em relação às falas dos parlamentares questionando o processo de aprovação de emendas em comissões, deve-se considerar que elas atendem aos anseios, plataformas e propósitos políticos de cada um, não podendo ser tomadas como reclamações, principalmente quando dissociadas da realidade apresentada em os autos do caso”, continua.
A seguir, o Advogado destaca que “qualquer acusação de tentativa de descumprimento da decisão do Tribunal passa a ser rejeitada”. “Nesses autos, a Câmara dos Deputados tem atuado de forma cooperativa e de boa-fé, em sincero diálogo institucional com os Poderes Executivo e Judiciário para aprimorar o processo de elaboração e execução orçamentária de forma transparente e eficiente”, diz o comunicado, assinado por Advogado da Câmara Jules Michelet Pereira Queiroz e Silva.
Na noite desta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou em nota após reunião semipresencial com lideranças para discutir a decisão de Dino que os atos seguiram as decisões do Supremo Tribunal Federal e o acordo entre os Poderes pela transparência, rastreabilidade e publicidade das transferências.
Em outro trecho do comunicado, o advogado diz que a manutenção das medidas determinadas na decisão “pode causar danos e riscos de descontinuidade de serviços públicos fundamentais, notadamente de saúde”.
Ao final da resposta, a Câmara destacou que a ata de aprovação das alterações da comissão solicitadas pelo ministro está publicada no site da Câmara, reproduzindo a ligação e que esta petição e seus anexos foram encaminhados à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
“Feitos estes esclarecimentos, solicita-se a reconsideração ou revogação de todas as medidas determinadas na decisão de 23 de dezembro, tendo em vista que o procedimento questionado, amparado pela Portaria Conjunta MF/MPO/MGI/SRI-PR n. 115, de 10 de dezembro de 2024, pelo Parecer Executório n. 00506/2024/SGCT/AGU e pelo Parecer nº. 16/2024/SAECO/SAJ/CC/PR, é inteiramente legal e legítimo”, finaliza o comunicado.
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