A receita de Hugo Motta para ser quase unanimidade na sucessão de Arthur Lira –

A receita de Hugo Motta para ser quase unanimidade na sucessão de Arthur Lira –



Favorito para substituir Arthur Lira (PP-AL) na presidência de Câmara Nas eleições que ocorrem no próximo sábado, 1º, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) sabe que, mais do que promessas, o que ele precisa agora é cuidadoso para não melindrar os relacionamentos construídos com cada ponto da ampla gama de legendas que o sustentam até o dia das eleições.

Motta conseguiu, com o apoio de Lira e a presidente de seu partido, Marcos Pereira (SP), o apoio de 17 legendas. Juntos, essas siglas, variando da direita para a esquerda, de PL ao PT, reunem 488 dos 513 deputados. Para ganhar a disputa, 257 votos são necessários. Eles estão com ele festas como PL, MDB, PP, SOMS, PSDB, Cidadania, PRD, PSD e União Brasil, bem como PT, PCDOB, PV, PDT, PSB, Solidariedade e rede.

Paraíba terá dois oponentes simbólicos: o pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel Van Hatten (Novo-RS). A aposta é que os dois servirão apenas para que seus respectivos partidos estejam presentes nas eleições – se não falar mais alto a um “desejo de trair” no escuro da cabine de votação secreta.

Mesmo com o favoritismo, Motta tenta, em vão, escapar dos tópicos com um claro potencial de acender a casa em 2025. Uma delas é a proposta de que a Anistia Aqueles acusados ​​pelos ataques à sede dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023 No ano passado, durante as negociações com os bancos, ele fez com o PT o compromisso de não orientar o perdão dos condenados da tentativa de golpe.

O assunto, no entanto, é do interesse do PL, especialmente da asa de bolso mais do partido, que tem o maior banco. Em uma entrevista recente à CNN, o ex -presidente Jair Bolsonaro disse que espera Motta por um compromisso de votar em um possível pedido urgente para levar a questão ao plenário. “Siga o regimento”, disse Bolsonaro.

Diante disso, Motta ainda tem como indefinido a dinâmica que adotará na definição da agenda da Câmara. O deputado Van Hatten explorou exatamente essa fragilidade de sua campanha, lançando -se na segunda -feira, 27. O gaúcho assumiu o compromisso de orientar a anistia aos golpistas e apontou para a contradição do colega republicano. “Não há clareza sobre quais propostas de oposição serão de fato implementadas por Hugo Motta se ele for eleito. E quando alguém tem apoio do PT, eu automaticamente fico para trás ”, disse o parlamentar.

RealPolitik
Para escapar da controvérsia, Hugo Motta tenta se concentrar em uma política mais pragmática. No pacote que decidiu dar o PT em troca dos 80 votos da Federação, também compostos pelo PCDOB e PV, é seu compromisso de apoiar um nome da legenda como o próximo ministro da TCU (Tribunal Federal de Auditoria). Além disso, ele também negociou com o PT o 1º Secretariado da Câmara, hoje nas mãos de Unão Brasil, com Luciano Bivar (PE).

O nome mais provável do PT para vaga que será aberto no TCU é o do vice -Odair Cunha (MG), que entregará a liderança do banco ao vice -Lindbergh Farias (RJ). Cunha estava entre os listados para assumir o 1º Secretariado, mas perdeu a indicação, por decisão do banco, para o vice -vice Carlos Veras (PE). O partido de Lula também pediu a Motta o relator do partido que chegará à Câmara no LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias) até 2026. O objetivo é ter o controle da receita e das despesas do governo em 2026, o ano das eleições presidenciais.

O PL, o maior banco da Câmara, com 93 deputados, será com a 1ª Presidência, se Motta for confirmado como presidente. A postagem deve estar com Altineu Cortes (RJ). O acordo envolveu o ex -presidente Bolsonaro. Motta também prometeu a 2ª vice-presidência de Lula da Fonte (PP-PE), vice-filho de 24 anos de Eduardo da Fonte (PP-PE). O PSD, a União Brasil e o MDB já devem ter secretaria do Conselho de Administração.

Final costurado
Se a candidatura de costura Hugo Motta com as legendas ocorreu em outubro do ano passado, neste trecho final, ele tenta terminar as conversas nos Estados Unidos. O deputado abriu a semana com um jantar em uma pizzaria de São Paulo com a presença do governador, Tarcísio de Freitas (republicanos), do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e dos políticos das mais diversas cores do partido – de lula a boletins. .

Os ministros Márcio França (empreendedorismo) e Silvio Costa FIHO (portos e aeroportos) foram compartilhados na reunião, bem como os deputados federais Petistas Kiko Celeguim, Carlos Zarattini, Alencar Santana, Arlindo Chinaglia e Alfredinho. Presidentes de oito partidos estavam lá: Valdemar Costa Neto (PL), Antonio Rueda (União Brasil), Marcos Pereira (Republicanos), Ciro Nogueira (PP), Paulinho da Força (Solidarity), Gilberto Kassab (Psd), renata ABRE Can) e Whale Rossi (MDB).

Nesta terça -feira, 28, Motta continua a investir na reunião com os bancos do estado desta vez no Rio de Janeiro, onde também jantará em uma churrascaria. O governador Claudio Castro confirmou a presença.





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