Juíza Adriana Maria dos Remédios Branco de Moraes Cardenas Tarazona – conhecida como “Moro do RJ” por se comparar ao ex-juiz Sérgio Moro em decisão de 2018 – foi disponibilizada por decisão unânime do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Ela será afastada das funções de juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) por dois anos, mas continuará recebendo “salários proporcionais ao tempo de serviço”.
Tarazona respondeu por quebra de sigilo fiscal sem justificativa e por ter permitido que sua enteada – que não pertencia ao quadro de funcionários judiciais – trabalhasse na Justiça do Trabalho de Barra Mansa (RJ), elaborando sentenças e acessando o sistema da unidade judiciária.
Anteriormente, o juiz enfrentou outros dois Processos Administrativos Disciplinares (PADs). Em uma delas, ele foi punido por usar palavrões contra um perito judicial. No outro, foi obrigado a ser afastado da Justiça do Trabalho de Barra Mansa para a 25ª Vara do Trabalho da capital fluminense.
Ao defender a juíza na galeria do CNJ, o advogado Eraldo Campos Barbosa afirmou que ela foi alvo de 158 representações disciplinares. “Isso está chamando muita atenção. Todos com a mesma formação, o mesmo grupo económico. Esta é uma perseguição ao exercício do poder judiciário, o que é absolutamente inapropriado”.
Contrariando a revisão disciplinar, que pedia a aposentadoria compulsória de Tarazona, ele declarou que, após o afastamento da Justiça do Trabalho de Barra Mansa, não foram apresentadas novas reclamações disciplinares contra o juiz. “A penalidade teve o efeito adequado. Ela reconhece que exagerou, mas começou a se corrigir. Então a pena foi apropriada. Serviu ao propósito que propôs.”
Relator da Revisão Disciplinar 2.567, conselheiro Paulo Coutinho Barreto disse que, “de acordo com a jurisprudência deste Conselho Nacional de Justiça, a adoção de procedimentos incorretos, de forma sistemática, proferindo decisões teratológicas, justifica a aplicação de pena de disponibilidade”.
A fama de “Sergio Moro do RJ” acompanha Adriana Tarazona desde que, em 2018, ela escreveu em uma frase que se sentia “um Sergio Moro da vida”. Na época, o ex-magistrado julgava casos da Operação Lava Jato.
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