A agenda 2024 | VEJA

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A agenda política para o segundo semestre revela grandes desafios para o governo. São questões eleitorais, fiscais e económicas com amplas repercussões nas expectativas do país. No campo eleitoral, a batalha das disputas municipais será uma prévia das eleições gerais de 2026. Os partidos que se saírem bem terão amplas possibilidades de consolidar grandes grupos no Congresso na próxima legislatura.

Outro fato relevante é que as eleições municipais no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte são extremamente importantes tanto para o lulismo quanto para o bolsonarismo. Lula tem dado atenção especial à disputa nessas capitais. No Congresso, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados deverá ganhar novos contornos com a possibilidade de anunciar o candidato de Arthur Lira no início do semestre. No Senado, o favoritismo de Davi Alcolumbre parece consolidado pelo fato de contar com o apoio do atual presidente, Rodrigo Pacheco, e também do presidente Lula.

“No campo eleitoral, as disputas municipais serão uma prévia das eleições gerais de 2026”

No campo económico concentram-se outros desafios de grande magnitude. As expectativas de crescimento económico e de emprego parecem elevadas e serviram para aumentar a popularidade do governo. As pesquisas mais recentes confirmam que a popularidade de Lula está melhorando, interrompendo a tendência de queda observada entre o final de 2023 e o início de 2024. Contudo, as expectativas podem ser afetadas negativamente pela sucessão como presidente do Banco Central e pela execução da política fiscal . Ambos, se mal geridos, podem poluir as expectativas e, potencialmente, prejudicar a economia. Vale destacar que o aumento da popularidade de Lula é motivado pela percepção de melhora na economia, indicando que o desempenho nessa área continua sendo o principal fator que determina a aprovação ou desaprovação do governo.

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Outras questões permanecem em aberto. Como obter compensação pela desoneração da folha de pagamento para dezessete setores produtivos e pequenos municípios? O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e prorrogou até 11 de setembro o prazo para um entendimento entre governo e Congresso sobre como compensar a isenção. Ainda no campo fiscal, há uma luta na gestão federal para atingir as metas fiscais propostas para 2024 e 2025. Enquanto isso, o presidente Lula declarou que seu mandato não está obrigado a cumprir a meta fiscal, “se houver algo mais importante para fazer”.

A agenda política e económica para o segundo semestre revela um cenário desafiante e dinâmico tanto para o governo como para os agentes económicos. Conciliar programas, gerir lutas internas e manter expectativas positivas é um imenso desafio para uma administração que, apesar de algumas conquistas, ainda enfrenta problemas estruturais e organizacionais significativos. A atual administração federal, embora tenha alcançado resultados positivos, muitas vezes fica presa em narrativas arcaicas e não pragmáticas, dificultando a implementação de políticas eficazes, a construção de uma base de apoio sólida e trazendo incerteza aos agentes económicos.

Publicado em VEJA em 19 de julho de 2024, edição nº 2.902



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