Portugal faz acerto com o Brasil para que o português seja língua oficial da ONU

Portugal faz acerto com o Brasil para que o português seja língua oficial da ONU



No seu primeiro discurso nas Nações Unidas após a posse, o Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, manifestou o desejo de ver a língua portuguesa oficializada na organização.

Falando esta quinta-feira no pódio da Assembleia Geral, em Nova Iorque, o chefe do Governo português destacou que abordou o tema numa reunião nas Nações Unidas com o presidente do Brasil.

Ambição legítima

“É com muito orgulho que falo português. Além de ser a quarta língua mais falada no mundo como língua materna, unindo hoje mais de 260 milhões de pessoas em todos os continentes, a língua portuguesa é língua oficial e de trabalho em 33 organizações internacionais, incluindo na Comunidade dos Países de Língua. Português. A ambição desta comunidade de ver o português reconhecido como língua oficial das Nações Unidas é, portanto, legítima. Ainda ontem acordei com o Presidente Lula da Silva do Brasil o nosso compromisso e disponibilidade para, em conjunto com todos os países de língua portuguesa, atingir este objectivo.”

Montenegro disse que o mundo pode contar com Portugal na abordagem de causas comuns e a favor de uma visão para um futuro de progresso.

“A legitimidade das Nações Unidas, o seu poder convocatório e a sua autoridade normativa global, combinadas com a sua competência multidisciplinar, são alguns dos seus activos únicos, que devem ser alavancados em favor das nossas causas comuns e de uma visão partilhada do futuro. O caminho a percorrer é árduo e incerto, mas o objectivo está traçado. Caminharemos com esperança e confiança. Nesta trajetória, as Nações Unidas e a comunidade internacional podem contar com Portugal.”

Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro português enfatizou a posição portuguesa a favor do recentemente adoptado Pacto para o Futuro e da reforma do Conselho de Segurança.

Direito de veto representa uma responsabilidade

Declarou apoio à aspiração de África, Brasil e Índia de aderirem ao órgão, destacando que o direito de veto representa uma responsabilidade que deve ser utilizada desta forma.

O chefe do governo português destacou também o apoio do país aos esforços em curso para acabar com os conflitos, destacando situações como Gaza e Sudão, Ucrânia, Sahel e Líbano, que agora sofre com deslocamentos.

Para Portugal, o precedente de mudança unilateral de fronteiras pela força, em violação da Carta das Nações Unidas, é “inaceitável”.

Outro factor de preocupação para as autoridades portuguesas é a situação humanitária e a perigosa escalada na região, os acontecimentos no Líbano e a máxima contenção por parte das partes para evitar uma nova escalada.

Ainda em relação ao conflito em Gaza, o Montenegro destacou a sua firme condenação dos ataques terroristas do Hamas em 7 de Outubro, exigindo a libertação de todos os reféns.

Solução de Dois Estados

Portugal considera imperativo “retomar as negociações com vista à implementação da solução de dois Estados”, que considera “a única que pode trazer paz e estabilidade à região”.

O discurso mencionou também a presença de forças portuguesas em Moçambique, ao mesmo tempo que recordou a sua participação em operações de manutenção da paz das Nações Unidas e em missões da União Europeia. As forças de Portugal foram enviadas para a Somália, o Sudão do Sul, a República Centro-Africana e o Golfo da Guiné.

Portugal afirma que continua empenhado em investir em energias renováveis ​​e em eliminar os combustíveis fósseis. A meta é “incorporar 47% das energias renováveis ​​no consumo final de energia até 2030”.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe

Ao destacar a introdução de mecanismos financeiros inovadores, inclusive com pequenos estados insulares em desenvolvimento, o Primeiro-Ministro de Portugal mencionou entendimentos com Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. O objetivo é transformar a dívida em investimento climático em apoio à transição energética.

Para o chefe do governo português, um dos propósitos deste tipo de ação é garantir o sucesso da Agenda 2030 a favor dos grupos em situações mais vulneráveis.

Neste sentido, Montenegro destacou que “a transição digital e as tecnologias emergentes constituem uma oportunidade renovada para facilitar um futuro mais próspero, justo, inclusivo e sustentável”.



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