Europa registra 100 casos diários de varíola M e OMS pede ação internacional

Europa registra 100 casos diários de varíola M e OMS pede ação internacional


A Organização Mundial de Saúde, OMS, revelou esta segunda-feira que são registados na Europa pelo menos 100 novos casos diários de varíola M, ou mpox.

Na atualização dada aos jornalistas em Genebra, o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, apelou a uma “ação internacional” para conter a propagação da infeção potencialmente mortal, declarada uma emergência de saúde global.

Ciclo de pânico e negligência

Kluge explicou que o mundo pode e deve enfrentar o vírus em conjunto, tanto a nível regional como continental. Questionou ainda se a escolha será feita entre implementar sistemas para controlar e eliminar a doença a nível global ou entrar noutro ciclo de pânico e negligência.

Mais de 15.000 casos de varíola M e 461 mortes foram notificados no continente africano este ano. O aumento corresponde a 160% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as mortes aumentaram cerca de 19%.

Recentemente, foi detectado um caso do clade 1b na Suécia, o que suscita preocupação. Para ele, a forma como o surto será respondido agora e nos próximos anos será um teste crítico para a Europa e o mundo.

Um profissional de saúde examina uma criança de dois anos em tratamento para mpox ao norte de Goma, na República Democrática do Congo

Emergência global de saúde pública

Em África, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, disse estar a trabalhar para apoiar a OMS e outros parceiros nos esforços para conter o surto de varíola M, considerado particularmente perigoso para as crianças.

A maioria dos casos em crianças foi notificada na República Democrática do Congo e na RD Congo, com alguns casos notificados nos vizinhos Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda.

Segundo uma nota da agência, houve um aumento de pacientes em países como República Centro-Africana, Camarões, Chade, Nigéria, Libéria e Costa do Marfim também conhecida como Costa do Marfim.

A agência da ONU destacou o seu pessoal em alerta para as regiões da África Ocidental e Central e da África Oriental e Austral.

Conflitos, deslocamentos e surtos contínuos

Foi em 14 de Agosto que a OMS declarou o surto uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, na sequência de uma medida semelhante tomada pelos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças no dia anterior.

A RD Congo é considerada o epicentro da crise actual, com crianças com menos de 15 anos a representar 56% dos casos notificados em todo o território. Até à data, estima-se que pelo menos 8.772 crianças foram infectadas e 463 morreram.

Para o director regional da Unicef ​​para a África Ocidental e Central, Gilles Fagninou, o surto de varíola acrescenta outro fardo às crianças e famílias que já vivem com conflitos e deslocamentos contínuos, epidemias de cólera e poliomielite, e desnutrição.

O vírus mpox (laranja) infecta células mostradas em verde

O vírus mpox (laranja) infecta células mostradas em verde

Grande prioridade

O especialista destacou evidências que indicam que as crianças, especialmente as que estão desnutridas ou afetadas por outras doenças, são as mais vulneráveis ​​à contaminação e à morte pela variante circulante e apelou para que “a proteção do grupo seja a principal prioridade”.

A varíola, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral causada por um vírus transmitido aos humanos por animais.

A OMS destaca grandes ocorrências de casos em áreas de florestas tropicais da África Central e Ocidental, de onde são exportados para outras regiões. Os sintomas são semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora menos graves.

Proteger as crianças mais vulneráveis

O trabalho da Unicef ​​na RD Congo envolve apoiar o governo num plano de preparação e resposta à varíola centrado em salvar vidas e proteger as crianças mais vulneráveis ​​nas províncias de Kivu do Sul, Ubangi do Sul e Sankuru.

Entre as ações estão a comunicação de riscos e o envolvimento da comunidade na partilha de informações sobre infecções, na formação de líderes e trabalhadores locais e na melhor promoção de medidas de proteção e segurança.

Na prevenção e controlo de infecções, a assistência consiste em melhorar as capacidades dos higienistas, apoiar a descontaminação dos agregados familiares e fornecer produtos de higiene às unidades de saúde.

Cerca de 4,5 milhões de dólares para expandir as intervenções

O trabalho inclui atendimento médico e nutricional com kits emergenciais de saúde nas unidades que atendem pacientes, instalação de tendas para ampliar o espaço de tratamento e apoio alimentar aos familiares dos pacientes.

A prestação de apoio psicossocial inclui medidas para combater o estigma e a discriminação.

A agência também analisa dados sobre surtos e apoia a partilha de informações com parceiros e planos estratégicos baseados em evidências.

A agência precisa de cerca de 4,5 milhões de dólares para expandir as intervenções no país que já sofre com rumores de fundos para emergências associadas a surtos de doenças e conflitos em curso.



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