Calor mata mais de 175 mil pessoas por ano na região europeia, diz OMS

Calor mata mais de 175 mil pessoas por ano na região europeia, diz OMS


A região europeia é a que regista o aquecimento mais rápido das seis regiões abrangidas pela Organização Mundial de Saúde, OMS, com as temperaturas a subir a uma taxa duas vezes superior à média global.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, o diretor regional da OMS para a Europa, Henri Kluge, afirmou que os três anos mais quentes de que há registo ocorreram desde 2020, e a década mais quente foi desde 2007.

Temperaturas insuportáveis

No final de julho, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, emitiu um apelo à ação contra o calor extremo em resposta aos impactos mortais do aumento das temperaturas em todo o mundo.

Em alguns locais, a crise climática está a fazer com que o calor atinja níveis insuportáveis. As estimativas mostram que, globalmente, houve uma média de 489.000 mortes relacionadas com altas temperaturas todos os anos entre 2000 e 2019.

A região europeia da OMS, composta por 53 Estados-Membros, é responsável por 36% destas mortes, o que equivale a 175.000 vidas perdidas todos os anos.

O apelo do Secretário-Geral identifica quatro áreas de ação: cuidar dos vulneráveis, proteger os trabalhadores, aumentar a resiliência das economias e das sociedades e limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C.

Um menino bebe água durante uma onda de calor em Belgrado, Sérvia

Estresse térmico e impactos na saúde

Segundo Kluge, todas estas medidas são muito relevantes para a região europeia, onde, nos últimos 20 anos, houve um aumento de 30% na mortalidade relacionada com o calor.

O stress térmico é a principal causa de morte relacionada com o clima na região, uma vez que os extremos de temperatura agravam as condições crónicas, incluindo doenças cardiovasculares, respiratórias e cerebrovasculares, saúde mental e condições relacionadas com a diabetes.

As altas temperaturas são um problema particular para os idosos, especialmente aqueles que vivem sozinhos. Também pode representar um fardo adicional para as mulheres grávidas.

Planos de ação

Para aumentar a resiliência nestes países, a agência de saúde da ONU recomenda que sejam elaborados planos de ação no eixo calor-saúde, para melhorar a adaptação das comunidades.

Mais de 20 países da região europeia têm planos deste tipo em vigor. Segundo a OMS, embora isto seja encorajador, não é suficiente para proteger todas as comunidades.

A OMS/Europa, através do Centro Europeu para o Ambiente e a Saúde em Bona, Alemanha, está a desenvolver uma segunda edição actualizada das suas orientações para estes planos de acção.

Medidas simples para evitar fatalidades

O objetivo é fornecer referências baseadas em evidências para que os governos nacionais e locais estabeleçam os seus próprios planos ou atualizem os existentes, para melhorar a gestão dos riscos térmicos.

Algumas medidas simples incluem evitar sair e realizar atividades extenuantes nos horários mais quentes do dia, passar duas a três horas por dia em local fresco, como supermercado ou cinema, manter a casa fresca e o corpo hidratado.

Nesse sentido, é importante evitar bebidas açucaradas, alcoólicas ou com cafeína devido ao seu efeito desidratante no organismo.



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