Vitor Belfort fala a VEJA sobre sumiço da irmã e d…

Vitor Belfort fala a VEJA sobre sumiço da irmã e d…



Volte, Priscilauma nova série documental de quatro episódios no Disney+ que estreia nesta quarta-feira, 25, desvenda o desaparecimento de Priscila Belfortirmã do lutador Vitor Belfort, de 29 anos, em janeiro de 2004, no centro do Rio de Janeiro. Até hoje o caso nunca foi resolvido. Em entrevista a VEJA, o bicampeão do UFC falou, ao lado dos pais, Jovita e José Marcos, e da esposa, Joana Prado, sobre Priscila, a importância da reabertura da investigação, além da luta por pessoas desaparecidas em Brasil.

Confira um trecho da conversa com Vitor Belfort no Tela plana esta semana, e a entrevista completa abaixo:

Qual foi exatamente a proposta de transformar sua história neste documentário? Na verdade esse documentário não é sobre a família, é sobre a minha irmã, para que as pessoas possam conhecer a história da Priscila, quem ela era, e principalmente tirar o estigma daquela época em que as pessoas escreviam que ela estava envolvida no tráfico de drogas. , que ela era isso ou aquilo. E houve muitos erros na investigação, que seguiu apenas a linha do sequestro. Na investigação, não olharam para os últimos dez dias de vida de Priscila, de quem eram próximos os amigos e pessoas de Priscila. Os investigadores não abriram outras linhas de investigação. A série Disney+ será muito importante para ver as pessoas montando um quebra-cabeça e fará o Brasil entender que esse caso tão misterioso tem que ser reaberto, o caso deveria sair da delegacia de sequestros e ir para a delegacia de desaparecidos, que era a polícia posto que minha mãe, Jovita, conseguiu abrir e hoje ela resolve mais de 80% dos casos lá.

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O que você espera do Retorno Priscila você pode fazer sobre o caso? É hora de [movimento] Retorno Priscila traga isso conhecimentoesse reconhecimento de que mais de 230 pessoas desaparecem por dia no Brasil. É inaceitável que não tenhamos Alerta Pri [disparo de SMSs em massa sobre pessoa desparecida]um grande negócio que resolveu 99% dos casos no Rio de Janeiro — e depois as operadoras de telefonia que queriam ganhar dinheiro para ter o Alerta Pri no Rio. O Alerta Pri tem que chegar para todo o Brasil, então estamos em uma era de tecnologia onde o Brasil é líder no YouTube. Ele é líder em todas as redes sociais, têm os maiores influenciadores, ganham milhões de dólares no mundo todo e o desaparecimento de pessoas só aumenta. Então eu acho que Retorno Priscila Primeiro vai mostrar quem foi Priscila, para depois desvendar esse quebra-cabeça.

A polícia não conseguiu resolver o caso na época,O final do primeiro capítulo da série diz que a polícia do Rio de Janeiro não autorizou os investigadores do caso — nem as autoridades atuais — a prestar depoimentos para a produção. O documentário é uma forma de expor as falhas da investigação? A Disney é ousada e ousada não só em fazer Mickey e Minnie, porque eles conseguiram abraçar um documentário com uma causa por trás e contar uma história da melhor forma possível, tudo que está ali é real. O que eu digo: ‘para mim todo mundo é suspeito até prova em contrário’, eu digo isso. Em casa, quando acontece alguma coisa em casa com os nossos filhos, eu falo assim: quem fez e quem retaliou é culpado, entendeu? E quem está se escondendo é culpado. Então isso é verdade, então se eu esconder um crime estou tão ocupado quanto quem o cometeu, então há muitas coisas boas. A primeira é que o crime já foi [prescrito]Então, se a pessoa admitir, ela não será mais culpada, certo? Então tem muita coisa boa nisso tudo, eu sempre vejo o lado bom, e digo que, às vezes, no silêncio, a resposta já está dada. Para mim, o que considero importante: não houve silêncio. O documentário fala por si. Precisamos cobrar porque a minha indignação não é só o caso da minha irmã, é o caso da Maria, do João. Ontem desapareceram 230 pessoas, hoje outras 230. Some a soma.

Você tem vontade de entrar na política e ser uma voz ativa pela causa dos desaparecidos neste contexto? Quando me tornei cristão, descobri que somos escolhidos por Deus, não há como escolhermos a Deus ou rejeitá-lo, se Ele é onipresente, onisciente e onipotente. Não acredito em livre arbítrio, acho que todos seremos julgados pelos nossos atos, tanto depois daqui como na vida. Se eu escolher ser atleta, terei que pagar o preço de atleta, de treinar mesmo quando não tenho vontade. Ser político ou pastor exige uma vocação, diferentemente de um atleta. Se Nikolas Ferreira for um dia presidente do Brasil, e acredito que será, eu seria ministro do Esporte, porque é uma área que conheço, tenho vocação para o esporte. Se um dia ser político é a minha vocação, eu responderei, mas hoje a minha vocação é pregar o evangelho e falar sobre a causa maior da humanidade, que é a causa dos desaparecidos. Precisamos de um Alerta Pri em todo o Brasil, um mecanismo que nos permita encontrar pessoas rapidamente e colocar fotos delas em embalagens de alimentos básicos. A maior política da vida é a vida humana.



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