Pedro Kos, o diretor brasileiro que cutuca os EUA…

Pedro Kos, o diretor brasileiro que cutuca os EUA…



No filme americano Nosso Sangueparte do programa Festival do Riouma jovem contrata um cinegrafista para acompanhá-la até sua cidade natal, onde morou com a mãe até os 13 anos. No passado, ela foi tirada da mãe, uma viciada em drogas que agora está sóbria e concorda em recebê-la em sua casa. Todo filmado como se fosse um documentário, com ajustes de câmera e foco, bastidores e imagens tremidas, o longa traz Brittany O’Grady, da série O Lótus Brancona liderança, ao lado de EJ Bonilla como o cinegrafista Danny Martinez. Na viagem, eles se deparam com dramas locais da cidade de Las Cruces, no Novo México, especialmente o dos moradores de rua e dos imigrantes ilegais, além da violência dos cartéis de drogas. O intrigante thriller hipnotiza e traz duas referências aos brasileiros: o elenco conta com a participação da carioca Bianca Comparato e a direção é assinada por Pedro Kos, também carioca, que hoje mora em Los Angeles.

Kos foi escolhido para dirigir o filme devido à sua experiência como documentarista. Em 2022, foi indicado ao Oscar pelo curta-metragem documental Onde eu morosobre o aumento da população sem-teto nos Estados Unidos. “Nosso Sangue Trata do tipo de tema que me interessa. Observo o mundo pela perspectiva das margens, de fora. Existem pessoas desumanizadas pela sociedade e quero trazê-las para o centro da conversa”, disse o diretor a VEJA no Festival do Rio.

A veia social em seu trabalho vem do filme que o levou à indústria: Kos fez parte da equipe de edição do filme Lixo Extraordinário (2010), que acompanha o trabalho do artista Vik Muniz no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, localizado na cidade de Duque de Caxias (RJ). “O filme foi um ponto de viragem na minha vida”, disse Kos. “Não só profissionalmente, mas também pessoalmente. Isso me abalou por dentro. Fiquei muito emocionado com o material.”

Continua após a publicidade

Além de Em Nosso SangueKos tem segundo filme na programação do festival carioca. Este é o documentário O Efeito Casa Brancaque ele co-dirige ao lado dos americanos Bonni Cohen e Jon Shenk. A produção traz uma série de material de arquivo que mostra como o governo de George HW Bush (1924-2018), entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990, dificultou drasticamente os avanços políticos no combate às mudanças climáticas. “O filme mostra o momento em que a ciência foi politizada. Antes a ciência era fato, era respeitada. Depois desta viragem nos Estados Unidos, começou a ser dividido estrategicamente para travar os esforços contra as alterações climáticas”, afirma Kos.

No total, o filme resumiu um material gigantesco, com mais de 14 mil peças de arquivo, milhares de horas e centenas de fontes. “Foram quatro anos de recolha e catalogação”, revela Kos. Esta pesquisa inclui gravações da biblioteca oficial do ex-presidente Bush Sr., que até então nunca haviam sido digitalizadas. Ambos os filmes estão programados para chegar ao circuito nacional em 2025.



xblue

consignado aposentados

simulador picpay

fácil consignado

consignado online

consignado rápido login

consignados online

creditas consignado inss

loja de empréstimo consignado

como fazer um empréstimo no picpay

empréstimo inss aposentado

Recrutamento construção civil sheer capital, consultoria. Tentino boČnÍ plachta 450 gsm – 6 m na 3×6 m barva opláštění : 9a – zelenÁ.