Otaviano Costa sobre cirurgia no coração: ‘T…

Otaviano Costa sobre cirurgia no coração: ‘T…



Em julho, você passou por uma operação de oito horas após ser diagnosticado com um aneurisma. Como você suspeitou que algo estava errado?

Em 2007, durante um exame de ecocardiograma, descobri que tinha uma válvula bicúspide no coração em vez de uma válvula tricúspide. E o risco era gerar um aneurisma no futuro e, por isso, sempre precisei ter cuidado e acompanhamento. Mas com o passar dos anos, comecei a relaxar. Fiquei muito tempo sem fazer um checar. Em junho, eu estava em Buenos Aires viajando com minha família e comecei a sentir uma dorzinha embaixo da costela. Aí tive que fazer outra eletro e descobri que dessa vez meu caso era cirúrgico.

Qual foi sua reação?

Fiquei muito impactado. Quando entrei no carro depois de sair do médico, gritei de raiva. Fiquei com raiva de mim mesmo por negligenciar minha saúde. Coloquei minha vida em risco, mas também a felicidade da minha família.

E como foi contar para Flávia Alessandra e suas filhas?

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Fingi que estava tudo bem porque o aniversário da Flávia era no dia seguinte. Eu não queria que ela cancelasse a festa. Na minha cabeça já pensava que poderia ser o último aniversário que passaríamos juntos, o que eu mais queria era comemorar a vida. Só fui contar a novidade para ela mais tarde e ela ficou muito abalada. Minhas filhas e meus pais só souberam mais tarde, quando a cirurgia já estava confirmada.

Demorou cerca de um mês entre o diagnóstico e a cirurgia. Você ficou reflexivo nesse período?

Parecia algo saído de um filme. Foi um risco real, mas conduzi minha vida com o máximo de positividade e leveza. Tinha noites que eu não dormia, ficava pensando no que aconteceria com minha família sem a minha presença. Chorei muito em alguns dias e em outros fiquei feliz. Transbordei de emoções. Na semana anterior à cirurgia, eu me preparei.

Você achou que ia morrer?

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Parecia que o mundo estava se despedindo de mim. Ele fez as coisas como se fosse a última vez. Fiquei olhando as meninas deitadas no meu quarto, assistindo filmes e comendo pipoca… Tudo parecia que não iria acontecer de novo. Mas, mais do que pensar na morte, pensei na vida.

Como foram os momentos antes da cirurgia?

Eu disse ‘eu te amo’ para todos. Abracei minhas filhas e chorei, foi como uma catarse. Cheguei na sala de cirurgia ainda sem anestesia, aí vi aquelas luzes, aqueles equipamentos tecnológicos, parecia que estava num laboratório da NASA. Depois que adormeci, pareceu que tinham passado 30 segundos, mas já eram oito horas com o peito aberto na maca. Eles tiveram que parar meu coração para mover a aorta. Só acordei no dia seguinte, na UTI, e estava entubado e com os pés e as mãos amarrados. Os médicos fazem isso para evitar reações explosivas do paciente, que pode tentar retirar o tubo. Tudo o que consegui pensar foi: ‘Estou vivo’.

E agora, mudou alguma coisa na sua perspectiva de vida?

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Quero valorizar tudo o que há de mais bonito e entender o que realmente me faz feliz. Ainda estou em reabilitação e quero voltar à vida normal bem devagar. Estou fazendo tudo em um ritmo muito mais sereno agora.



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