O MASP anunciou nesta terça-feira, 26, que seu novo prédio, localizado ao lado do prédio histórico, deverá abrir ao público em março de 2025. Nomeado Pietro Maria BardiBatizado em homenagem ao primeiro diretor artístico do Museu, o prédio de 14 andares amplia em 66% o espaço expositivo da instituição e foi financiado integralmente por doações de pessoas físicas. “Arrecadamos um valor que hoje equivale a 250 milhões de reais de pessoas que entenderam a importância do MASP e fizeram doações espontâneas”, revelou em coletiva de imprensa Alfredo Egydio Setubal, presidente do Conselho da MAPS, destacando que o nome dos mecenas era colocado em um painel na entrada do prédio.
Construído em um terreno doado ao museu, o prédio começou a ser construído em 2019, depois que os administradores perceberam que o prédio original estava se tornando pequeno demais para as ambições da instituição. “Apesar de ser uma obra-prima, tinha uma série de limitações, inclusive de público”, disse Heitor Martins, presidente do MASP, citando a exposição de grande sucesso de Tarsila do Amaral que teve que adotar limite de visitantes.
Com o novo prédio, o complexo do MASP passará de 10 mil para aproximadamente 21,8 mil metros quadrados, com a adição de cinco novas galerias para exposições, áreas multiuso, salas de aula, laboratório de conservação, recepção, restaurante e cafeteria, além de armazéns e cais para carga e descarga de obras de arte, facilitando o manuseio de obras de arte. A utilização do acervo do museu, atualmente restrito por falta de espaço, deverá duplicar e permanecer maioritariamente no edifício original. Já o novo prédio abrigará a maior parte das exposições temporárias, mas as cinco exposições inaugurais contarão com obras do acervo. Um túnel de 40 metros ligando os dois prédios também está em construção e deve ser inaugurado no segundo semestre de 2025.
Questionado sobre o impacto da ampliação no orçamento, Setubal disse que o MASP tem atualmente uma despesa operacional de 80 milhões de reais, que deve passar para 100 milhões de reais, representando um aumento de 25%. O complexo foi projetado para receber até 2 milhões de pessoas, mas Heitor Martins acredita que a visitação crescerá gradativamente, dos atuais 600 mil para entre 900 mil e 1 milhão. Embora a instituição seja privada, as exposições são amparadas por leis de incentivo cultural, mas o museu afirma querer aumentar sua independência financeira. “O nosso principal objetivo a longo prazo é reduzir cada vez mais a necessidade de utilização da Lei Rouanet” disse Setúbal, destacando a importância da lei para a promoção da cultura do país, e confessando que a ambição passa por um longo e difícil processo.
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