Desde quinta-feira, dia 20, o Lei de cota de tela voltou a ser aplicado em todo o país, três anos após o término do prazo estipulado pelo texto original em 2001. Assim, os cinemas são mais uma vez obrigados a reservar parte da programação para estreias de cinema nacional. A lei retorna cinco meses depois de ser sancionada pelo presidente Lula, tendo sido publicada no Diário da União após a comemoração do Dia do Cinema Brasileiro19 de junho.
Portanto, a lei vigorará até 31 de dezembro de 2033 e promete promover a valorização e a diversificação do cinema nacional. Das redes aos cinemas de rua, o decreto garante que as empresas proprietárias, locadoras ou locadoras de espaços expositivos reservem um percentual proporcional ao número de sessões ofertadas. Um complexo de sala única, por exemplo, deve reservar 7,5% de suas sessões para lançamentos brasileiros, enquanto redes que administram 201 salas ou mais devem ocupar 16% de sua agenda com o nicho.
O público voltou a consumir cinema nacional
A lei restaurada chega poucos meses depois da melhora no desempenho comercial das produções nacionais. De janeiro a março, 25% da bilheteria arrecadada pertenceu a produções brasileiras como Minha irmã e eu, que atingiu a marca de mais de 1 milhão de reais. Nos últimos três meses, porém, a concorrência estrangeira aumentou e o sucesso nacional esfriou, tendo vendido apenas 5% dos ingressos, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex) e da Federação Nacional de Exibição Cinematográfica. Empresas (Fenec) .
Por trás da administração da Lei, a Ancine decidirá o equilíbrio nas vitrines entre títulos nacionais de sucesso em grandes festivais e produções mais procuradas pelo público, além de estreias vindas do exterior. Os cinemas de sala única terão que rodar pelo menos três títulos em sua programação, enquanto os complexos com 16 salas ou mais deverão oferecer 24 títulos.
História da cota nacional de cinema
A cota foi introduzida pela primeira vez com a criação da Ancine pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e é resultado de diversas medidas estatais para proteger e incentivar a autossuficiência do cinema brasileiro. A primeira foi criada em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, e concedia incentivos fiscais a projetos cinematográficos e exigia a presença de filmes educativos nacionais em salas comerciais.
De 2001 a 2021, então, a cota permaneceu baseada na variedade de conteúdos e na janela de exibição oferecida a cada filme. Anualmente, é necessário um decreto presidencial para regulamentar medidas e avaliar o cumprimento da lei, mas nenhum foi realizado desde 2019. No mesmo ano, 80% dos cinemas do país foram ocupados por um único filme na penúltima semana de abril. : Vingadores Ultimato. Com a volta da medida, juntamente com outras leis de incentivo à cultura, espera-se um impulso na indústria cinematográfica nacional.
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