O Robô humanóide Ai-Daque já foi detida no Egito por suspeita de espionagem e fez história ao expor na Bienal de Veneza, será a primeira de sua “espécie” a ter uma obra vendida por uma renomada casa de leilões. A pintura em questão, um retrato de Alan Turing chamado Oh Deus (Deus da Inteligência Artificial), será leiloado pela tradicional casa inglesa Sotheby’s, e poderá arrecadar entre 120 mil e 180 mil libras — entre 890 mil e 1,3 milhão de reais na cotação atual.
A peça criada pelo artista alimentada por inteligência artificial tem 2,2 metros de altura e foi descrita como um retrato “assombroso” do matemático inglês Alan Turing, considerado um dos pais da computação moderna. A peça foi exposta pela primeira vez em maio deste ano, na sede da ONU, e será leiloada no final do mês. “Ao celebrar Alan Turing em minha obra de arte, pretendo homenagear suas contribuições para a fundação da computação moderna e da inteligência artificial”, declarou o robô, atestando ainda que pretende suscitar discussões sobre criatividade e os limites entre humano e máquina.
Como funciona Ai-da, o robô pintor?
Nomeado em homenagem à pioneira da computação Ada Lovelace, o Ai-Da foi construído por uma equipe de programadores, psicólogos e especialistas em arte e robótica. Utilizando inteligência artificial, o robô — concluído em 2019 — capta uma série de imagens por meio de câmeras acopladas aos olhos e desenha retratos e pinturas com o braço metálico. A engenhoca É coordenado por meio de algoritmos que processam informações e permitem desenhar e pintar retratos de objetos, além de colaborar com humanos na criação de esculturas.
“Não tenho sentimentos como os humanos, mas fico feliz quando as pessoas olham para o meu trabalho e se perguntam sobre ele. Gosto de ser uma pessoa que faz pensar”, declarou a máquina em entrevista ao O Guardião. Segundo o criador Aidan Meller, o objetivo do robô é conscientizar sobre o avanço meteórico da inteligência artificial, hoje também presente no mundo artístico.
Suspeita de espionagem no Egito
Em 2021, Ai-Da se tornou o primeiro robô artista ultra-realista do mundo a expor trabalhos nas pirâmides egípcias. Antes de chegar lá, porém, ela passou por uma dificuldade: Ai-Da foi detida na alfândega por suspeita de espionagem e lá permaneceu por dez dias, até ser liberada para exibição.
Em entrevista ao jornal inglês O Guardiãoo criador do Ai-Da disse que os guardas de fronteira a detiveram primeiro porque ela tinha um modem conectado e depois porque ela tinha câmeras nos olhos, que ela usa para pintar. “Ela é um robô artista, vamos ser bem claros sobre isso. Ela não é uma espiã. As pessoas temem robôs e eu entendo isso. Mas toda a situação é irónica, porque o objectivo de Ai-Da era destacar e alertar sobre o abuso do desenvolvimento tecnológico, e ela está detida por ser tecnológica”, disse.
Pioneiro na Bienal de Veneza
Seis meses depois de ser libertado da prisão no Egito, Ai-Da tornou-se o primeiro pintor robô a ter uma exposição individual na Bienal de Veneza, na exposição Pulando para o Metaverso. Apresentada em cinco espaços conectados, a exposição explorou “a interface entre a experiência humana e a tecnologia de inteligência artificial”, recorrendo a conceitos do Purgatório e do Inferno de Dante para explorar o futuro da humanidade num mundo em que a tecnologia de IA continua a invadir a vida quotidiana”.
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