Com sua história dramatizada no filme Maníaco do Parque, lançado recentemente pelo Prime Video, o serial killer brasileiro Francisco de Assis foi condenado a mais de 280 anos de prisão por matar pelo menos sete mulheres e estuprar outras nove em São Paulo no final da década de 1990. No filme, o criminoso é interpretado por Silvero Pereiraque mostra como o serial killer escolhia suas vítimas, abordava-as e as levava para o meio da mata no Parque do Estado, na zona sul da capital paulista, onde cometeu os abusos e assassinatos. Como na época de sua condenação a legislação brasileira não permitia que ninguém ficasse preso por mais de trinta anos, e ele está detido desde 4 de agosto de 1998, há expectativa de que Francisco deixe a prisão em 2028.
Em 2019, uma alteração ao artigo 75.º do Código Penal aumentou o limite da pena de prisão para 40 anos. No entanto, a nova regra só se aplica a atos praticados após a entrada em vigor da lei, o que ocorreu em 2020, e não afeta condenações anteriores. Assim, a pena de Francisco de Assis ainda segue o antigo limite de 30 anos. Antes de ser libertado, o criminoso passará por testes psicológicos e, caso seja reprovado, um juiz poderá determinar que ele permaneça na prisão, mantendo a pena. Ele já deixou claro para advogados e promotores que, caso seja solto, voltará a cometer crimes sob a justificativa de que tem um “demônio” em seu corpo que o controla.
A princípio, uma alternativa para o Estado no caso de Francisco seria transferi-lo, por ordem judicial, para uma instituição psiquiátrica, uma vez que o Estado de São Paulo possui três hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico. Mas uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2023, prevê o fechamento gradual dos hospitais de custódia, em linha com a Lei Antimanicomial de 2001. Com isso, o futuro de Assis ainda é incerto e um problema a ser resolvido pelo judiciário brasileiro dentro de quatro anos.
Em entrevista a VEJA, o jornalista Thaís Nunespesquisador de cinema Maníaco do parque e diretor da série documental Park Maniac: a história não contadatambém do Prime Video, que estreia no dia 1º de novembro, falou sobre a expectativa de que as produções gerem reflexão sobre o sistema judiciário e a punição brasileira. “O Francisco tem um transtorno mental muito raro, por isso seu caso não pode ser usado para endurecer sua pena, pedir prisão perpétua ou morte. Espero que a série e o filme possam provocar reflexão e mostrar que ele não tem condições de conviver em sociedade, que precisa ficar em observação, porque ele mesmo já disse que vai reincidir”, declarou o produtor.
Como está o Maniac in the Park hoje?
Atualmente, Assis cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras, cidade do interior paulista, localizada a 270 quilômetros da capital paulista. De acordo com o livro Maníaco do parque (Editora Matrix), de Ulisses Campbell, o criminoso se divide entre fazer crochê, ler cartas que recebe de admiradores e fazer cultos na Igreja Universal. Ele não recebe visitas de familiares há mais de dez anos e só permite a entrada da amiga Simone Lopes Bravo.
Atirador de shopping
Outro assassino famoso no Brasil, o ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira, conhecido como Atirador do Shopping — por ter matado três pessoas no cinema do Shopping Morumbi, em São Paulo, em 1999 — saiu da prisão em setembro deste ano após cumprir 25 anos de prisão. prisão. Ele foi condenado a 120 anos de prisão.
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