Um dos lançamentos mais infames da década de 1970, Calígula (1979) chocou o público ao redor do mundo com seu conteúdo pornográfico misturado à trama épica ambientada no Império Romano, com cenários colossais, figurinos exuberantes e ambições megalomaníacas. Na época, o resultado causou confusão. Afinal, ficaram evidentes as múltiplas mudanças impostas ao filme em sua pós-produção, em que cenas de sexo explícito foram espalhadas sem cuidado com a cronologia ou atenção ao enredo. Assim o corte distribuído apresentava diversas inconsistências e até cenas fora de ordem o que quase 50 anos depois Calígula: a versão final quero consertar isso. Com estreia marcada para 5 de dezembro, a nova versão do filme estreou em maio no Festival de Cannes e surpreendeu pelas diferenças gritantes. Conheça as principais mudanças antes de ir ao cinema:
Conteúdo explícito atenuado
O ditado Corte Final foi feito com mais de 96 horas de matéria-prima da produção original. A partir de então, com a supervisão do historiador Thomas Negovan, a história do imperador Calígula contada pela obra foi refeita do zero. A nova versão, portanto, não preserva a ordem das cenas do corte que estreou em 1979, nem os enquadramentos utilizados para cada situação, mas opera segundo a mesma estrutura narrativa e tem quase todos os mesmos diálogos. Dele foram cortadas as cenas mais pornográficas, que haviam sido dirigidas por Giancarlo Lui a pedido do produtor Bob Guccione, que demitiu o diretor Tinto Brass após ficar insatisfeito com suas intenções de edição do filme, que foram menos sinistras que o resultado.
Resolução de imagem nítida
Seguindo a tendência das restaurações que chegaram recentemente aos cinemas — como Paris, Texas e A hora da estrela —, O corte final foi totalmente restaurado em 4k, definição ultra-alta. Até agora, as cópias do filme em circulação só estavam disponíveis em resolução mais baixa, deteriorada pelas transferências de negativos para VHS e DVD. Além disso, os organizadores da nova versão utilizaram inteligência artificial para melhorar determinados cenários e faixas de áudio que antes estavam inutilizáveis.
Trilha sonora inédita
A trilha sonora original foi totalmente descartada e substituída pela obra de Troy Sterling Nies, que optou por intensificar o tom épico da trama, aproximando-a de filmes com temáticas semelhantes como Gladiador.
O que permanece o mesmo
Algo que O corte final O que não conquistou, porém, foi a aprovação do cineasta Tinto Brass, que também renegou a versão mais popular do filme. O cineasta não teve envolvimento no projeto e até ameaçou processar seus organizadores, mas nenhum caso judicial veio à tona. Enquanto isso, outra restauração liderada pelo alemão Alexander Tuschinski visa reconstruir o filme de acordo com as notas originais de Brass. Por outro lado, tanto Malcom McDowell como Helen Mirren já afirmaram que aprovam a visão de Thomas Negovan.
Acompanhe novidades e dicas culturais nos seguintes blogs:
- Tela plana para TV e streaming de notícias
- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- In Cartaz traz dicas sobre filmes no cinema e streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
xblue
consignado aposentados
simulador picpay
fácil consignado
consignado online
consignado rápido login
consignados online
creditas consignado inss
loja de empréstimo consignado
como fazer um empréstimo no picpay
empréstimo inss aposentado