Autor de ‘Beleza Fatal’ defende novelas clássicas:…

Autor de ‘Beleza Fatal’ defende novelas clássicas:…



Novidade assumida, Rafael Montes34 anos, cresceu assistindo a produções clássicas de dramas televisivos e se tornou um grande fã de Sílvio de Abreuautor de obras de sucesso como Guerra dos Sexos (1983) e Rainha da sucata (1990). Hoje, anos depois e com carreira consolidada na literatura, Montes é responsável Por contar a história da primeira novela original do streaming, que estreia segunda-feira, 27, no Max, e conta com a consultoria e amizade do ídolo de infância. Em conversa com a coluna Pessoas, o autor de Beleza mortal Ele fala como surgiu o boletim informativo, analisa as diferenças entre televisão aberta e fechada e adianta o que o público pode esperar da produção.

Como você entrou no ramo das novelas? Quando publiquei meu segundo livro, Dias PerfeitosAlgumas pessoas me disseram que minha linguagem era muito visual e me perguntaram se eu já tinha pensado em escrever para televisão ou cinema. Para mim, este era um mundo absolutamente distante, mas a resposta na hora certa foi sim. Quando começaram a escrever para televisão, comecei a aceitar os convites que surgiam.

Como foi o convite para escrever ‘beleza fatal’? Veio Mônica Albuquerqueque era responsável pela área de novelas da Max. Já nos conhecíamos desde a minha passagem pela Globo. Monica foi a responsável pelos talentos. Eu, no auge dos meus 24 anos, me dirigi um dia e disse: “Mônica, meu nome é Raphael Montes, sou escritor, já publiquei dois romances até agora e quero ser ator de novela”. Anos depois, quando eu já tinha feito [a série] Bom dia, VerônicaEla me ligou e disse que procurava um autor disponível no mercado: “Chegou a hora, pense numa história e me mande”.

Como surgiu a história da novela? Estava reunindo algumas ideias que já tinha. Quando ela me pediu uma sinopse, senti muita falta do universo do romance porque minhas histórias começam muito pelo enredo e pelos personagens. Um dia cheguei em casa e meu marido estava com uma máscara com luz LED. E me veio à mente: é isso. O mundo da beleza. Aí fiz algumas pesquisas na internet e vi que é um assunto muito quente. Descobri que esse mundo da cirurgia plástica, essa indústria de procedimentos estéticos é uma das que mais cresce no mundo.

Qual é a sua maior inspiração? Sem dúvida, o Sílvio de Abreu É um dos maiores autores. Ele foi meu supervisor na minha primeira novela e nos tornamos grandes amigos. Quando nos conhecemos eu disse: ‘Silvio, sou um pouco thriller por sua causa.’ Porque as primeiras histórias desse tipo que consumi não foram de Agatha Christie, foram de Silvio de Abreu e Gilberto Braga. Sou grato a ele por tudo que aprendi.

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Como foi a escolha do elenco? Já tivemos o Camila Pitanga No projeto, Lola já contava com a voz de Camila. É uma maravilha, tenho no mesmo elenco: Bebel, Jade e Angel. Perfeito [referência a personagens de novelas vividas por Camila Pitanga, Giovanna Antonelli e Camila Queiroz]. Foi uma espécie de alegria e sonho.

A maioria das novelas da televisão tem a característica de ser uma obra aberta. Já ‘Fatal Beauty’ vem com a história já encerrada. Qual é a diferença? Numa obra aberta, cada página é diferente. Já em novela fechada, eles estão…fechados. Por um lado, tem uma desvantagem: você não tem a emoção de ver o capítulo ao vivo. Mas é uma delícia organizar a história e a curva dos personagens como um todo. Ou seja, quando chega no capítulo 40, tive a possibilidade de voltar ao primeiro e mudar o diálogo. Por exemplo, coloco uma frase no primeiro capítulo e depois repito no final, com outro significado.

E a diferença entre escrever para televisão aberta e fazer streaming? Diferentemente da novela da TV aberta, onde o telespectador é um tanto passivo, no streaming a pessoa assiste porque quer e quando quer. Portanto, não preciso de tanta reiteração, que é uma característica da novela.

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Para você, por que a audiência das produções da Globo está caindo? É um movimento natural de mudança. O público passou a escolher onde e o que assistir. Mas sinto falta de figuras identificáveis, perdemos esse tipo de identidade autoral. O que é muito perigoso. Por exemplo, você sabia que quando chegasse a novela de Manoel Carlos uma nova Helena no Leblon, teriam novos dramas familiares contemporâneos. Com glória Perez, viajaremos para algum lugar do mundo.

Por que apenas 40 capítulos quando o público está acostumado com mais de 100? O ritmo de uma novela na televisão é diferente. Quando uma cena termina o capítulo, a seguir preciso lembrar onde ela parou. Já no streaming é como uma série, com conclusão imediata, o que nos permite não ficar com aquela barriga. Beleza mortal É uma novela que fez lipo, curtindo o tema.

O que o público pode esperar da ‘beleza fatal’? É um baile clássico, com uma mãe guerreira e apaixonada, uma menina vingativa e uma vilã carismática. Na trama, exploro os cenários do mundo da beleza, as pressões por padrões impossíveis e as consequências de uma sociedade obcecada pela aparência.

https://www.youtube.com/watch?v=zitlhyzh9PE



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