Com apenas 22 anos, a atriz e cantora Qualquer Gabrielly já tem um currículo extenso — aos 10 anos, atuou na adaptação brasileira do musical O Rei Leão; Aos 13, deu voz à princesa Moana na animação Disney; e, aos 15 anos, ingressou no grupo global Agora unidoum fenômeno entre os adolescentes. Agora, além de se aventurar na carreira musical solo, ela está mais uma vez dublando a personagem que a catapultou para a fama na tão esperada sequência. Moana 2, já está em exibição no país. Em entrevista com OLHARAny falou sobre maturidade, representatividade e os desafios da dublagem. Confira os principais trechos:
Como foi interpretar Moana novamente, quase oito anos após o lançamento do primeiro filme? Muito legal. Da mesma forma que Moana agora encara a vida e suas aventuras com mais confiança, mais força, sinto que também estou mais confiante, mais mulher. E eu amo esse projeto de todo coração, então fazer o segundo filme foi um presente. Estou me divertindo mais do que tudo.
No novo filme, Moana sai da ilha onde mora e parte em uma aventura. Você vê uma conexão entre a trajetória dela e a sua? Não só com a minha trajetória, mas com as trajetórias de vida em geral. À medida que você cresce, suas responsabilidades mudam, assim como os desafios que você enfrenta e os lugares em que você se coloca. A gente vai para a faculdade, para trabalhar, as dificuldades sempre aumentam. E agora a Moana também está numa situação mais desafiadora, as pessoas já confiam um pouco mais nela. Então acho que o público vai se identificar com a trajetória de força dela. Há uma cena em que Moana precisa assumir uma enorme responsabilidade por sua comunidade, mas ela está nervosa e sua mãe diz: “Olha, tem coisas na vida para as quais a gente nunca se sente preparado”. Que legal ver uma personagem enfrentando os desafios da vida com coragem, mesmo que no fundo esteja um pouco assustada. Espero que seja inspirador.
Como foi dublar e interpretar as músicas do filme? Foi um desafio. É difícil dublar, eu acho, pelo menos. Eu arraso, mas preciso me concentrar bastante para conseguir um bom resultado. É a coisa multitarefa – Quando você entra no estúdio, você nunca viu o roteiro, nunca viu o filme, nunca viu nada. Eles te dão um roteiro, a cena passa na tela, você tem que sincronizar o que fala com a boca do personagem… É uma loucura, mas é muito divertido. É uma forma de atuar completamente diferente da televisão ou do teatro, e adoro exercitar todas essas minhas facetas.
Moana é a primeira princesa da Disney de origem polinésia. Para você, qual a importância da representação de diferentes etnias e culturas no cinema? Acho que é muito importante, muda tudo. A diversidade apresentada às crianças desde cedo é o que muda a sua noção do que é normal. Eu não tive isso quando era criança. Abri meus livros escolares e todos os desenhos, as ilustrações, eram de brancos. Os cabelos mais lindos eram sempre lisos, os olhos mais lindos eram azuis. Então cresci com a ideia de que essa era a norma, que só isso era lindo. E acho que hoje as crianças veem essa diversidade na escola, onde quer que estejam, e isso ajuda a normalizar as diferenças. Espero que continuemos avançando para que, um dia, isso não precise mais ser discutido, porque a diversidade estará em todo lugar.
A trilha sonora de Moana 2 combina características clássicas das canções da Disney com elementos da música polinésia. Na sua carreira solo você também tenta incorporar ritmos brasileiros? Claro que sim. Moro em Los Angeles e atuo em uma gravadora internacional, então trabalho com muita gente que só tem referências de lá. Mas uma das minhas maiores missões é incorporar elementos brasileiros nas minhas músicas. Também já viajei bastante, então acabo trazendo referências de vários lugares. E eu acho isso uma coisa linda, sabe? Mostre a pluralidade do mundo através da música. E Moana faz isso muito bem, o filme homenageia muito, muito bem a cultura das ilhas da Polinésia.
Você lançou recentemente sua primeira música solo, Suor. Como é o processo de transição da carreira em grupo para a carreira solo? É tudo muito novo. Às vezes me sinto como a Moana: “Meu Deus, vou ter que fazer isso, vou ter que navegar mais longe, vou ter que ver um horizonte que nunca vi”. Mas é bom, acho que é por isso que vivo, esse é o meu propósito na Terra. Quero explorar, quero fazer o máximo que puder, isso me dá um impulso. E adoro o fato de outras pessoas também gostarem de tudo que estou fazendo, isso me deixa feliz.
Existe alguma diferença entre quando você canta como Moana e quando você canta como Any Gabrielly? Um pouco. Eu sempre trago Any Gabrielly para minhas músicas Moana, Eu canto do meu jeito, coloco minha personalidade e todo meu coração nessas músicas. Mas a técnica é muito diferente. Quando canto minhas próprias músicas, coloco comowingueiraum lado diferente de Any.
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