Adele contra-ataca para reverter liminar que proib…

Adele contra-ataca para reverter liminar que proib…



A gravadora Universal Music, responsável pelo catálogo de Adele no Brasil, contra-atacou e entrou com recurso para derrubar a liminar que o compositor Toninho Geraes obteve para proibir a execução da música Million Years Ago no Brasil. Geraes afirma que a música é um plágio da música Mulheres, que ficou famosa por Martinho da Vila.

O caso tramita na Justiça do Rio de Janeiro por violação de direitos autorais e propriedade intelectual. Em defesa de Adele, a Universal Music afirmou que ambas as músicas utilizam um “clichê musical”, e isso não é violação de direitos autorais. A semelhança entre as músicas, segundo a defesa, é que as obras utilizam um clichê conhecido como “Progressão de Acordes pelo Círculo de Quintas”. Segundo a defesa, a liminar é desproporcional e causa dano reverso aos réus, além de comprometer a liberdade artística dos envolvidos.

A disputa judicial já dura três anos e o A multa estipulada para plataformas, rádios e canais que descumprirem a decisão é de 50 mil reais por ato —ou seja, por reprodução da música. De acordo com a avaliação divulgada pelo desembargador Victor Agustín Cunha, Milhões de anos atrás tem “plena consonância melódica” com o samba Mulherescomposta por Geraes e gravada por Martinho da Vila em 1995. “Fizemos um vídeo comparativo das duas músicas sobrepostas simultaneamente, o que foi fundamental para a decisão judicial”, disse Trotta a VEJA. Confira abaixo:

O compositor pede 1 milhão de reais por danos morais e parte dos royalties e lucros obtidos pela cantora e gravadoras desde o lançamento da faixa, integrante do álbum 25 de Adele, de 2015. A advogada revela que a determinação do Tribunal do Rio é inédita no território nacional e abrange não só o Brasil, mas todos os países signatários da Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas. “Estas nações não podem recusar-se a cumprir a decisão”, disse Trotta.

Em entrevista a VEJA este ano, Geraes comentou o caso. “As evidências que reunimos estão completas. Normalmente falando, é batom na roupa íntima. Eu não sabia muito sobre Adele. Mas quando ouvi a música, percebi que era um plágio óbvio.” Sobre a inspiração para a faixa, o compositor revelou que, ao procurar um número de telefone numa gaveta, encontrou fotos de ex-namoradas e pensou: “Já tive mulheres de todas as cores, de idades diferentes”. “O resto é história. Na verdade, é uma música que pode ser cantada por uma mulher para outra”, disse.



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