A resposta contundente de Fernanda Torres contra a…

Motivo de alegria para milhões de brasileiros, a atriz Fernanda Torres59 anos, falou sobre a surpresa e a felicidade de ver nas redes sociais vídeos de pessoas comemorando a vitória no Globo de Ouro 2025. “É tão legal. Tantos amigos, tantas mensagens. Estou muito feliz por isso, pelo Brasil e por isso ter acontecido pelas mãos de Eunice Paiva”, disse a atriz ao Jornal Nacionalcitando o personagem real interpretado por ela no filme Eu ainda estou aqui.

Ao celebrar o cinema brasileiro, Fernanda, elegante e contundente, citou os ataques ao setor cultural protagonizados nos últimos anos por seguidores de Jair Bolsonaro. “O ator é uma nação inteira. E sucedi à minha mãe numa profissão tão linda, como representante do Brasil, depois de um período em que a arte foi tão atacada, e de repente o Brasil voltou a poder se orgulhar da sua própria cultura”, disse ela. Fernanda também destacou o óbvio —mas só é lembrado quando as produções nacionais rompem as fronteiras internacionais. “Investir na própria cultura é importante para a identidade nacional, para o sentimento de pertencimento que isso cria no país.”

A reação da classe política à vitória de Fernanda Torres

Do presidente Lula a aliados bolsonaristas, diversos políticos comentaram nas redes sobre a vitória da atriz. Um grande número, inclusive representantes da direita, parabenizou Fernanda pela conquista, assim como os governadores Ratinho Júnior (Paraná) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro). “Um milhão de parabéns para você, querida”, disse Lula durante telefonema ao Do outro lado, o ex-ator e ex-secretário de Cultura de Bolsonaro, Mario Frias, rejeitou a vitória da atrizdizendo que é “auto-lisonjamento de ativistas radicais da esquerda global, querendo dar um ar de legitimidade a um filme que é uma peça de ficção e desinformação”.

Sobre o que você fala Eu ainda estou aqui?

O longa-metragem é uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva e conta a história de sua família durante os horrores da ditadura militar no Brasil. Seu pai, Rubens Paiva, foi torturado e morto após ser preso pelos militares. O corpo nunca foi encontrado. O filme acompanha a luta de Eunice, sua esposa – e mãe de Marcelo – na busca por respostas. “Fizemos este filme para a família Paiva que mereceu esta reparação histórica. Então é muito lindo ver essa família movendo montanhas”, disse Fernanda também ao Jornal Nacional.