O anúncio da Petrobras de aumento no preço da gasolina feito na terça-feira, 9 de julho, já impactou o consumidor final. Segundo levantamento feito pela Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço da gasolina comum subiu cerca de R$ 0,15 em relação à cotação do dia 8.
Preço da gasolina comum sobe cerca de R$ 0,15 em dois dias
A Petrobras aumentou o preço da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,20 por litro, o que resultou em um aumento de 7,12% no preço final. Dessa maneira, o preço de venda do combustível às distribuidoras será de R$ 3,01 por litro.
Este é o primeiro reajuste da gasolina em 2024 e o primeiro desde a nova implementação da nova política de preços da Petrobras, em maio de 2023.
O último reajuste ocorreu em 16 de agosto de 2023 e em 21 de outubro do ano passado, quando a estatal reduziu R$ 0,12, ou 4,09%, no preço médio de venda da gasolina tipo A às distribuidoras. Na época, o preço médio era de R$ 2,81.
Foram 270 dias de congelamento desde a data do último reajuste.
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Por que o preço da gasolina subiu?
Em uma nota, A Petrobras informou que o aumento é reflexo da estratégia que visa manter o equilíbrio no mercado nacional e internacional. A alta da cotação do dólar frente ao real também contribuiu para o aumento.
Apesar disso, o preço médio da gasolina reduziu o desfasamento das refinarias estatais em relação ao exterior para 9%segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Diesel manteve diferença de preço de 11% em relação ao Golfo do México, região utilizada como parâmetro pelos importadores.
Depois de abandonar a política de paridade de importações (PPI), em maio de 2023, os ajustes da estatal tornaram-se mais específicos, com base no comportamento do mercado.
Agora, os preços dos combustíveis dependem de vários factores, tais como o preço do petróleo no mercado internacional, a taxa de câmbio e a política de preços da estatal.
O aumento dos preços dos combustíveis impacta diretamente no bolso do consumidor, encarecendo o transporte individual e coletivo, além de afetar outros setores da economia que dependem do combustível e pressionar a inflação, que já está em alta no país.
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