Um acordo entre o governo e a Câmara dos Deputados resultou, nesta quarta-feira (18), no fim de uma novela que já durava meses. Com o acordo, o Novo Seguro DPVAT foi derrubado antes mesmo de começar a ser cobrado.
A decisão revoga a lei que criou o novo Seguro Obrigatório de Proteção às Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), que substituiria o DPVAT.
Novo Seguro DPVAT é derrubado pela Câmara dos Deputados
A medida, aprovada no Congresso em maio deste ano e sancionada no mesmo mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), gerou diversas discussões, bem como a impasse com governadores de direita, que disseram que não repassariam os custos aos contribuintes.
Talvez essa pressão dos governadores para recriar o seguro tenha sido o principal motivo da recusa em avançar com a cobrança.
Assim que a lei foi sancionada, sinalizaram que não cobrariam dos governadores o novo DPVAT Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Júnior (PSD-PR).
A decisão também foi resultado de um acordo entre governo, deputados e senadores. Em troca da aprovação de outros pontos do pacote de gastos, o governo concordou em retirar a exigência de seguro.
Além disso, alterações parlamentares pesaram na decisão. Inicialmente, o governo propôs bloquear todas as alterações, mas acabou concordando em bloquear apenas emendas de comitês e emendas de bancadas estaduais não vinculativas.
De onde virão os recursos para pagar o seguro?
A lei, derrubada pelos deputados, previu uma cobrança anual de R$ 60 para a criação do fundo para pagamento de seguros em caso de acidentes, invalidez ou morte no trânsito. Essa revogação representa menos receita para o governo, que não dependerá mais dos recursos do seguro.
Estas compensações serão pagas com o montante proveniente do excedente de fundos nacionais para reduzir a dívida pública.
Até 2030, o governo utilizará cinco fundos nacionais. Somando tudo, o saldo positivo em 2023 totalizou R$ 18 bilhões.
Os fundos são:
• Fundo Aeronáutico: superávit de R$ 8,7 bilhões
• Fundo Naval: superávit de R$ 3 bilhões
• Fundo do Exército: superávit de R$ 2,5 bilhões
• Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), formado por multas pagas ao governo: superávit de R$ 2 bilhões
• Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito (Funset): superávit de R$ 1,6 bilhão
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Meu nome é Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Escritor/Jornalista desde 2009 e no segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como funcionam os carros, inclusive o rabo de parafuso.
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