Nova lei do Exame Toxicológico gera dúvidas na categoria; entenda

Nova lei do Exame Toxicológico gera dúvidas na categoria; entenda


A Nova Lei de Testes Toxicológicos (Lei Federal nº 14.599/2023) e a Portaria 612/2024 do Ministério do Trabalho e Emprego trouxeram alterações significativas nas regras para a realização dos exames.

Com tantas mudanças, é natural que surjam dúvidas sobre o tema. Por isso, nós do Garagem360 preparamos este post com as principais dúvidas que podem surgir sobre o novo exame.

O que mudou com a Nova Lei de Exames Toxicológicos?

A principal mudança no Lei Federal nº 14.599/2023 Quanto à frequência dos exames: a cada 2 anos e 6 meses. A nova lei estabelece novas regras para a realização de exames, que deve ser seguido para garantir motoristas que já possuem trabalho remunerado e também aqueles que estão começando.

Além disso, foram definidas novas substâncias a serem investigadas em exames e procedimentos mais rigorosos para coleta e análise de amostras.

“A nova legislação vem para mudar o cenário do transporte, pensando principalmente na questão da segurança da empresa e de seus profissionais. Embora já tenhamos diferentes formas de monitoramento dos motoristas, seja por meio de documentos e/ou softwares, acredito em um maior suporte para nós, transportadores”, destaca Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística

Veja as principais dúvidas:

Quem precisa fazer um teste toxicológico?

Motoristas profissionais nas categorias C, D e E – caminhoneiros, motoristas de ônibus e entregadores.

Os testes toxicológicos são obrigatórios para condutores com carta de condução C, D ou E.

Qual é a frequência do exame?

Devem realizar testes toxicológicos na admissão e admissão dos motoristas e as empresas de transporte devem realizar testes aleatórios, ou seja aleatoriamente a cada 30 meses para todos os motoristas CLT e obrigatoriamente a cada 2 anos e 6 meses.

Quais substâncias são investigadas no exame?

A lista de substâncias inclui drogas como maconha, cocaína e seus derivados, anfetaminas, metanfetaminas, MDMA e seus derivados (ecstasy), entre outras.

Onde posso fazer o teste toxicológico?

O exame deverá ser realizado em laboratórios credenciados pelo Ministério da Saúde. A localização do ponto de coleta mais próximo pode ser verificada em Portal GOV.BR.

O que mudou com a Nova Lei de Exames Toxicológicos – Foto: Freepik
O que mudou com a Nova Lei de Exames Toxicológicos – Foto: Freepik

Quanto custa o exame toxicológico?

O custo varia dependendo do laboratório e da região. Segundo a Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), a média é de R$ 135,00.

O que acontece se o resultado do teste toxicológico for positivo?

Em caso de resultado positivo, o condutor terá o direito de dirigir suspenso por 90 dias. Também passa por avaliação clínica para verificar a possibilidade de dependência química. Dependendo do caso, o motorista poderá ser afastado das atividades e deverá procurar tratamento.

O que acontece com quem não faz o exame toxicológico?

A não realização de um teste toxicológico pode ter diversas consequências, comoulta no valor de R$ 1.467,35 e sete pontos na carteira. Em caso de reincidência e não regularização da situação no prazo de 12 meses, o condutor poderá ter a multa dobrada e a carteira de habilitação suspensa.

Qual é o papel da empresa?

A Lei também determina que todas as informações relativas ao exame toxicológico sejam inseridas no eSocial:

  • identificação do trabalhador
  • data do exame
  • Laboratório CNPJ
  • código do exame
  • nome e CRM do médico responsável

“É um momento muito importante para nós. Mesmo com algumas burocracias que demandam tempo nos processos, os novos acordos entre lideranças de transportes e órgãos governamentais têm servido para nos dar apoio e, consequentemente, trazer maiores expectativas para os próximos meses e anos”, aponta o executivo.

Franco enfatiza que a identificação correta dos dados é essencial para garantir a inspeção automática e garantir que os condutores possam desempenhar as suas funções com segurança.

“[A nova Lei] É uma forma de ficarmos ainda mais à vontade com nossos motoristas. Sabemos que, ultimamente, há casos nas estradas de profissionais que utilizam substâncias ilícitas, atos que não atendem às diretrizes da empresa, destaca.

Por fim, sublinha que as empresas do sector que não cumpram as suas obrigações poderão ser multado em valores que variam de R$ 600 a R$ 4 milbem como a perda de cobertura de seguros e a impossibilidade de participação em concursos públicos.

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E aí resolvemos sua dúvida? Se sobrar alguma coisa sem resposta, pergunte nos comentários. Além disso, conte-nos o que você acha da nova lei?

Robson QuirinoMeu nome é Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Escritor/Jornalista desde 2009 e no segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como funcionam os carros, inclusive o rabo de parafuso.





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