O Maio Amarelo já acabou há algum tempo, mas isso não significa que motoristas e empresas devam descuidar da segurança. Para reduzir os acidentes, as empresas que fazem parte do ecossistema logístico precisam priorizar ações e estratégias que foquem na máxima segurança no trânsito.
Como garantir a máxima segurança no trânsito?
Vivemos um cenário de total dependência das estradas no país, com 75% das cargas transportadas por via terrestre, segundo dados da Fundação Dom Cabral.
É um contexto em que a segurança do motorista é um ponto chave para o bom andamento do processo logístico. Mesmo assim, o número de acidentes registrados nas rodovias aumentou 14,6% em 2023, segundo dados da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
“Medidas para garantir maior segurança nas rodovias brasileiras devem ser consideradas ao longo do ano, como um dos pontos centrais do plano de negócios. Campanhas temporárias e direcionadas são essenciais para aumentar a conscientização.
No entanto, temos que ter em mente que a educação em segurança só se constrói com dedicação permanente, e algum investimento de tempo e recursos, para transformar a realidade atual”, explica André Pimenta, CEO da Motz, transportadora digital que facilita e melhora a jornada de caminhoneiros e embarcadores.
Veja 4 dicas da Motz para reduzir acidentes nas estradas:
1. Manutenção preventiva de veículos
O primeiro passo é ter um veículo em plenas condições de utilização., independentemente de se tratar de automóvel de passageiros ou de transporte de carga. Daí a importância da manutenção preventiva, que irá garantir o bom funcionamento do veículo e assim reduzir o risco de problemas na estrada.
Realize inspeções com profissionais especializados. Estes devem verificar o estado do motor, sistema de freios, sistema de suspensão, fluidos e pneus.
“Se necessário, faça reparos e troque peças. Além disso, com manutenções frequentes, também há maior eficiência nos processos logísticos da frota, pois há menor probabilidade de acidentes ou mesmo paradas não programadas da frota”, destaca André.
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2. A tecnologia é uma grande aliada
Dados do DNIT (Departamento Nacional de Transportes Terrestres) já mostram o uso de tecnologias nas rodovias brasileiras com resultados positivos. Entre as ferramentas utilizadas está o “Pavimentedos”, ferramenta de IA do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Permite localizar e identificar falhas através de vídeos rodoviários.
Também é comum a utilização de recursos tecnológicos avançados nos próprios veículos, a fim de garantir a segurança e a melhor experiência de condução. Sensores e câmeras já alertam quando detectam sinais de cansaço ou distração do motorista, além de sistemas de comunicação com processamento de dados em tempo real.
“Ao lado desses dispositivos, sistemas de monitoramento e rastreamento em tempo real são essenciais para monitorar frotas e avaliar situações de emergência, além de identificar problemas ao longo do percurso”, enfatiza.
3. Treinamento de motoristas
Outro ponto é a formação de motoristas organizada pelas empresas, que deverá centrar-se em temas como condução defensiva, conduta básica na estrada e ações de sensibilização.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida e de trabalho dos motoristas, por meio de formações que abordem aspectos de saúde física e emocional, e até mesmo de educação financeira. Tudo contribui para melhorar o comportamento no trânsito.
4. Parcerias de longo prazo
Palestras, parcerias e campanhas de conscientização ajudam a orientar a equipe. Hoje, as empresas têm a possibilidade de realizar trabalhos em conjunto com órgãos como ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), Detran e Polícia Rodoviária.
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