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A Editorial Sul
| 8 de novembro de 2024
Nas redes sociais, parlamentares fizeram registros em Washington e na Flórida. (Foto: Reprodução)
Pelo menos nove parlamentares do Congresso brasileiro viajaram aos Estados Unidos e de lá assistiram à vitória de Donald Trump, eleito novo presidente americano. A maioria, claro, são bolsonaristas – apenas um aliado de Lula foi ao país.
Entre os deputados da oposição que foram aos EUA estão Bia Kicis (PL-DF), Filipe Barros (PL-PR), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Mayra Pinheiro (PL-CE), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Rodrigo Valadares (União-SE), além dos senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Laércio Oliveira (PP-SE).
Da base governista, o representante foi o deputado José Airton Cirilo (PT-CE), que viajou ao lado do secretário de relações institucionais do PT, Romanio Pereira, a convite do Partido Democrata de Kamala Harris.
Nas redes sociais, parlamentares fizeram registros em Washington e na Flórida. Parte do grupo estava em Fort Lauderdale. Eduardo Bolsonaro foi ao luxuoso resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, onde Trump mora. A partir daí, o filho do ex-presidente brasileiro acompanhou a investigação.
Também esteve presente na sede do republicano Gilson Machado, ex-ministro do Turismo de Bolsonaro e derrotado na disputa pela prefeitura do Recife.
Despesas
O Senado desembolsou R$ 55 mil para custear a viagem do senador Laércio Oliveira a Washington para acompanhar as eleições. Em maio, Laércio apareceu “acompanhando” Jair Bolsonaro em visita a Aracaju (SE), quando o ex-presidente afirmou que estava “aprofundando seu relacionamento com o senador”.
As passagens emitidas pelo Senado com saída no dia 1º de novembro e retorno no dia 11 custam R$ 34.476,48. O seguro viagem do período foi de R$ 389,42, e as seis diárias pagas para acompanhamento das investigações custaram R$ 20.662,20 aos cofres públicos.
Celebrações
Aliados do ex-presidente Bolsonaro parabenizaram Trump pela vitória nas eleições americanas.
A volta do republicano à Casa Branca é uma aposta dos apoiadores de Bolsonaro para fortalecer a direita no país. Bolsonaro está inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e seus aliados apostam na aprovação no Congresso de uma anistia para que ele possa ser candidato nas próximas eleições presidenciais brasileiras. Donald Trump foi derrotado por Joe Biden em 2020 e posteriormente processado e condenado pela justiça americana.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, atualmente o maior partido de direita do Brasil, já projeta um cenário favorável para 2026 após a vitória de Donald Trump para a presidência dos EUA.
“O momento é histórico, revela a ascensão e permanência da direita no mundo. Cenário favorável para 2026.”
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A vitória de Trump foi acompanhada desde os Estados Unidos por oito parlamentares de Bolsonaro e um petista
08/11/2024
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