Colocar
A Editorial Sul
| 12 de dezembro de 2024
A maioria dos alojamentos arrendados é ocupada por pessoas que vivem sozinhas ou por famílias monoparentais
Foto: Agência Brasil
A maioria das casas alugadas é ocupada por pessoas que vivem sozinhas ou por famílias monoparentais. (Foto: Agência Brasil)
Uma em cada cinco pessoas vive de aluguel no Brasil. Esse percentual, que era de 12,3% em 2000, vem crescendo desde então e, em 2022, atingiu a marca de 20,9%. Os dados são do levantamento preliminar do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgado nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A maioria dos agregados familiares arrendados é ocupada por pessoas que vivem sozinhas (27,8%) ou famílias monoparentais (35,8%), ou seja, em que apenas um dos progenitores é responsável pelos filhos – na maioria dos casos, o tutor é a mãe.
Em apenas um município do país, Lucas do Rio Verde (MT), mais da metade da população vivia em casas alugadas (52%). Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, a maior proporção da população residente em casa alugada foi registrada em Balneário Camboriú (SC), 45,2%, e a menor, em Cametá (PA), 3,1%.
Em 1980, 19,9% da população alugava. Esse percentual caiu para 14,1% em 1991 e 12,3% em 2000. Em 2010, houve aumento para 16,4% e, em 2022, a tendência continuou, chegando a 20,9%.
Segundo o estudo, os aluguéis também são uma opção para a população mais jovem. A participação dos domicílios alugados apresenta crescimento significativo na transição da faixa etária de 15 a 19 anos para a faixa etária de 20 a 24 anos, atingindo a maior participação para pessoas de 25 a 29 anos – 30,3% desta faixa etária é em habitação alugada.
“Estas faixas etárias coincidem com idades típicas de processos muitas vezes associados à saída dos jovens de casa dos pais, como a entrada no mercado de trabalho ou no ensino superior. Nas faixas etárias seguintes, a proporção diminui gradualmente, até atingir o valor mais baixo, 9,2%, na faixa etária mais elevada (70 anos ou mais)”, refere a publicação.
Domicílios no Brasil
A investigação diz respeito aos chamados domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de residências improvisadas e coletivas, nem residências de uso ocasional ou vagas.
Segundo dados do Censo, no Brasil, dos 72,5 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados em 2022, 51,6 milhões eram domicílios de propriedade de um dos moradores, o que corresponde a 71,3% dos domicílios particulares permanentes ocupados, ou seja, a maioria são domicílios próprios.
Em relação à população brasileira, dos 202,1 milhões de residentes em domicílios particulares permanentes em 2022, 146,9 milhões viviam em casa própria, o que representa 72,7%.
Entre as pessoas que moravam em casa própria em 2022, 63,6% da população morava em casa de morador já quitada, herdada ou adquirida e 9,1% em casa própria ainda quitada.
Em números, os alojamentos arrendados totalizaram 16,1 milhões, o que representa 22,2% do total de residências particulares permanentes. Nestes domicílios viviam 42,2 milhões de pessoas, o que representava 20,9% do total de residentes em domicílios particulares permanentes.
Foram também identificadas casas vendidas ou emprestadas, que não são propriedade de nenhum dos moradores, mas que estão autorizadas pelo proprietário a ocupar sem pagar renda. Essa condição de ocupação reunia 5,6% da população brasileira em 2022. Nessa categoria, estão pessoas que moram em casa cedida ou emprestada por familiar (3,8%), cedida ou emprestada por empregador (1,2%) e cedida ou emprestado de outra forma (0,5%).
O restante da população (0,8%) está em domicílios que não se enquadram em nenhuma das categorias analisadas.
Voltar Todos do Brasil
Uma em cada cinco pessoas vive de aluguel no Brasil
12/12/2024
empréstimo consignado para aposentado
emprestimo consignado para aposentado
cartão consignado
app picpay
empréstimos bpc
emprestimo aposentado do inss
simular empréstimo consignado
emprestimos consignados simulação
empréstimo no picpay