Um mês após lançamento, Voa Brasil vende 8 mil passagens por até R$ 200

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A Editorial Sul

| 24 de agosto de 2024

Nesta primeira fase do Voa Brasil, apenas aposentados do INSS podem participar do programa.

Foto: Reprodução

Nesta primeira fase do Voa Brasil, apenas aposentados do INSS podem participar do programa. (Foto: Reprodução)

Um mês após o lançamento do programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas por R$ 200 para aposentados do INSS, foram vendidas 8 mil passagens.

Os destinos mais procurados são as capitais nordestinas, como Natal (RN), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e João Pessoa (PB). Os aeroportos de origem com maior demanda são Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro.

“Esse número de passagens vendidas atende ao objetivo do programa, que é incluir mais brasileiros na aviação, pessoas que não costumam utilizar o transporte aéreo. São 8 mil pessoas que estavam fora da aviação civil e, nestes primeiros 30 dias, entraram no mercado da aviação”, afirma o secretário Nacional da Aviação Civil, Tomé Franca.

O Ministério dos Portos e Aeroportos agora se concentra em fazer ajustes no programa para que mais passagens sejam vendidas.

Entre os ajustes estão a necessidade de rever as restrições de quantidade inicialmente estabelecidas pelas companhias aéreas e dar mais visibilidade aos trechos ociosos.

Voe Brasil

Nesta primeira fase do Voa Brasil, apenas aposentados do INSS podem participar do programa.

A estimativa é que cerca de 23 milhões de pessoas possam ser contempladas. Porém, na onda inicial, apenas 3 milhões de passagens foram disponibilizadas pelas companhias aéreas.

Pessoas que não viajaram de avião nos últimos 12 meses têm direito a realizar a compra.
Não há limite de renda, ou seja, também estão contemplados os aposentados que recebem o teto do INSS (R$ 7.786,02)

A cada ano, cada aposentado tem direito à aquisição de duas passagens, ou seja, o equivalente a dois voos (ida e volta). Os ingressos são vendidos pelo site voobrasil.sistema.gov.br/login.

O programa é uma parceria entre o governo federal e as companhias aéreas, na qual não há destinação de recursos públicos. Dessa forma, novas passagens poderão ser adicionadas ao Voa Brasil ainda este ano, dependendo da disponibilidade da companhia aérea.