“Tribunal Superior Eleitoral trabalha para que as eleições demonstrem que o Brasil é modelo para democracias”, diz a ministra Cármen Lúcia

“Tribunal Superior Eleitoral trabalha para que as eleições demonstrem que o Brasil é modelo para democracias”, diz a ministra Cármen Lúcia


A Justiça Eleitoral realizou a sessão de abertura do semestre e retomou os julgamentos após o recesso. Na foto, Cármen Lúcia

Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

Justiça Eleitoral realizou sessão de abertura do semestre e retomou julgamentos após o recesso

A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (1º) que o órgão trabalha para garantir que o Brasil tenha eleições municipais seguras e demonstra que é um “modelo para todas as democracias do mundo”.

O ministro liderou a sessão de abertura dos trabalhos da Justiça Eleitoral no segundo semestre. O Tribunal esteve em recesso de 2 a 31 de julho.

“Inicio este segundo semestre com a certeza de que será um período de muito trabalho – como é típico das eleições municipais sempre que ocorrem –, mas também de trabalho feito para fortalecer a democracia brasileira para as melhores condições de cidadania plenamente exercida como você tem quando você chega às urnas e tem o resultado das eleições”, disse.

O ministro declarou que o TSE já adotou todas as medidas, de acordo com o calendário eleitoral, para que o país tenha um ambiente “democrático, seguro, com urnas auditadas, com absoluta segurança para os editores exercerem livremente o seu direito de voto”.

Cármen Lúcia também mencionou que faltam 65 dias para a eleição, marcada para 6 de outubro, e que as eleições serão o maior foco do TSE no segundo semestre. “Muito obrigado a todos por estarem aqui e por continuarem trabalhando juntos, como temos trabalhado, para que possamos ter esta disputa eleitoral como mais um exemplo do Brasil demonstrando que é um modelo para todas as democracias do mundo”, disse ele. disse.

Presente na sessão, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a maior garantia para a realização de eleições “justas e transparentes” está na atuação do TSE.

O trabalho do TSE foi retomado em meio à repercussão internacional das eleições na Venezuela. Nicolás Maduro foi declarado reeleito com 51,2% dos votos, mas o resultado é contestado pela oposição venezuelana.

O governo brasileiro ainda não se posicionou oficialmente sobre reconhecer ou não a vitória de Maduro, mas exigiu mais transparência no processo eleitoral com a apresentação dos registros eleitorais.

Dias antes das eleições na Venezuela, o TSE desistiu de enviar observadores ao processo eleitoral no país vizinho. A medida foi tomada após Maduro afirmar que as urnas brasileiras não são auditadas.