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A Editorial Sul
| 10 de dezembro de 2024
O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente no dia 19 de outubro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente no dia 19 de outubro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou por uma trepanação, para drenar uma hemorragia intracraniana nesta terça-feira (10), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente no dia 19 de outubro, quando caiu no banheiro da residência oficial e bateu a cabeça.
No primeiro boletim médico, divulgado às 3h20, a equipe do Hospital Sírio-Libanês informou que o agente havia sido submetido a uma craniotomia —espécie de intervenção cirúrgica em que parte do crânio é retirada para que um hematoma seja drenado.
Durante a manhã, porém, os médicos que acompanham o presidente explicaram em entrevista coletiva que o termo mais correto para o procedimento que foi feito no petista é “trepanação”, que são perfurações feitas no crânio. No caso do presidente, foram feitas entre duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno, por onde sai o sangue acumulado após a hemorragia.
Segundo o médico do presidente, Roberto Kalil, os furos feitos no crânio de Lula são pequenos e vão cicatrizar espontaneamente, sem necessidade de intervenção futura. Segundo a equipe médica, a cirurgia durou cerca de duas horas.
“O sangramento estava entre o cérebro e as meninges. Foi um sangramento espontâneo tardio”, explicou o neurocirurgião Marcos Stavale.
O hematoma “comprimiu o cérebro e foi retirado”, acrescentou. Os médicos enfatizaram que o acúmulo de sangue foi completamente drenado. “O cérebro está descomprimido e [Lula] suas funções neurológicas estão preservadas.”
A hemorragia intracraniana estaria ligada ao acidente doméstico que o presidente sofreu no dia 19 de outubro, ao cair no banheiro do Palácio do Alvorada, em Brasília. Sobre o aparecimento tardio do hematoma, o médico Rogério Tuma afirmou que “este é um tipo de complicação comum, pode acontecer, principalmente em pessoas mais idosas”. Segundo os médicos, Lula esteve “lúcido, orientado, falante” durante todo o período que antecedeu a cirurgia. Segundo especialistas, o petista está da mesma forma agora, inclusive na alimentação.
Hospitalização
Lula teve quadro gripal, acompanhado de dores de cabeça, e depois foi ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite desta segunda-feira (9). Como sofreu uma queda recente, foi submetido a uma ressonância magnética, que detectou uma hemorragia intracraniana proveniente de um hematoma decorrente do acidente do dia 19 de outubro. O presidente foi transferido para a unidade hospitalar de São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico.
Kalil explica que não houve lesão cerebral, pois o hematoma estava localizado entre o osso craniano e o cérebro. Por isso, para evitar que o hematoma comprima o cérebro, o presidente passou por trepanação na manhã desta segunda-feira, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O presidente está acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e, por precaução, ficará internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por 48 horas. A expectativa da equipe médica, liderada por Roberto Kalil, é que Lula retorne às atividades na próxima semana.
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Trepanação: entenda o procedimento pelo qual Lula foi submetido
10/12/2024
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