Depois que três pessoas da mesma família morreram após consumir um bolo em Torres, no Rio Grande do Sul, no final do ano passado, Deise dos Anjos. A suspeita é que a mulher tenha planejou o crime contra a sogra, Zeli dos Anjos, além de ser investigada pela morte anterior do sogro, Paulo Luiz dos Anjos. A análise das provas mostrou que as mortes ocorreram devido à presença de arsênico no bolo e em outros alimentos consumidos pelas vítimas. Autoridades encontraram pesquisas no celular da mulher “como matar seres humanos envenenados”.
Deise dos Anjos foi presa na semana passada.
O trágico acontecimento começou quando familiares reunidos para celebrar o Natal adoeceram após consumirem o tradicional ‘bolo rei’. Zeli dos Anjos, que preparou o bolo, foi a primeira a notar algo errado, descrevendo um gosto estranho. Em seguida, outras pessoas também relataram sintomas de intoxicação, inclusive Jeferson, que relatou o episódio à mídia.
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As investigações iniciais identificaram a presença de arsênico tóxico no bolo consumido durante o encontro. Análises laboratoriais confirmaram o envenenamento, levando as autoridades a examinar as circunstâncias dessa tragédia e da morte do sogro de Deise.
Pesquisas móveis
A virada na investigação aconteceu quando a Polícia Civil do Rio Grande do Sul encontrou indícios comprometedores no celular de Deise. Pesquisas sobre venenos e a compra de arsênico dias antes da morte do sogro levantaram suspeitas. Estes factores, combinados com alegações de que ela teria sido vista manuseando alimentos consumidos pelas vítimas, contribuíram para a sua detenção.
A morte de Paulo Luiz dos Anjos, ocorrida em setembro do mesmo ano, foi inicialmente tratada como um incidente isolado. No entanto, a descoberta de arsénico no seu corpo após a exumação levantou suspeitas de que pode não ter sido uma morte natural. Deise culpou as bananas consumidas por Paulo na época como a causa, mas a presença do veneno e suas atividades recentes indicavam seu possível envolvimento.
Próximas etapas da investigação
Com Deise sob custódia, a polícia continua em busca de mais evidências para construir um caso sólido contra ela. Peritos forenses estão trabalhando para determinar se há mais evidências que a liguem diretamente ao crime. Além disso, a investigação aguarda os resultados finais de testes toxicológicos adicionais.
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