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Escrita do Sul
| 25 de janeiro de 2025
O ministro Flávio Dino manteve a ordem para que a CGU fizesse auditoria adicional mesmo que as instituições estivessem regulares.
Foto: Ag. Senado
O ministro Flávio Dino manteve a ordem para que a CGU fizesse auditoria adicional mesmo que as instituições estivessem regulares. (Foto: Ag. Senado)
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado (25) a liberação do repasse de emendas parlamentares a três das 13 ONGs que estavam impedidas de receber os valores por descumprimento de regras de transparência.
A decisão atinge a Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional da Universidade Federal Fluminense (FEC), o Instituto Besouro de Pesquisas Sociais e de Pesquisas Sociais e a Irmandade da Santa Casa de Misericódia de Sorocaba, que corrigiram suas falhas divulgando as informações necessárias sobre o alterações recebidas e atendeu às exigências da Controladoria-Geral da União (CGU).
Mesmo assim, Dino manteve a ordem para que a CGU fizesse uma auditoria adicional para verificar a aplicação dos recursos das alterações mesmo que as instituições estivessem regulares.
Segundo Dino, tal determinação atende a dois objetivos:
a) reforçar a dimensão preventiva da sequência de decisões nos processos estruturais relativos à execução de emendas parlamentares;
b) Definitivamente (ou não) qualquer dúvida remanescente sobre as entidades nas quais, anteriormente, houve a identificação de falta de transparência por parte da CGU.
É a segunda decisão do ministro que liberou os repasses às ONGs. No dia 14, Dino aprovou os dados enviados pela União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA).
No início de janeiro, Dino ordenou a suspensão imediata do repasse de emendas parlamentares a 13 ONGs que não cumprem as regras de transparência sobre os valores recebidos.
A decisão foi baseada em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que analisou 26 ONGs e concluiu que 13 não forneceram as informações necessárias. Estas ONG foram inscritas no registo de entidades não intencionadas e impedidas de receber novas transferências.
Além disso, 9 ONGs que apresentaram informações incompletas foram convocadas para atualizar seus dados no prazo de 10 dias. A CGU fiscalizou 676 organizações que receberam alterações entre 2 e 24 de dezembro de 2024, movimentando R$ 733,6 milhões.
Na altura, o ministro determinou que a transparência é fundamental para garantir a devida fiscalização e a correta aplicação dos recursos públicos.
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