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A Editorial Sul
| 25 de dezembro de 2024
A ação foi executada pelos Corpos de Bombeiros do Maranhão, Tocantins e Pará e da Marinha do Brasil.
Foto: Reprodução
A ação foi executada pelos Corpos de Bombeiros do Maranhão, Tocantins e Pará e da Marinha do Brasil. (Foto: Reprodução)
Mergulhadores localizaram nesta quarta-feira (25) mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. Estas são as primeiras vítimas encontradas após o início da operação de mergulho no rio Tocantins. A ação foi executada pelos Corpos de Bombeiros do Maranhão, Tocantins e Pará e da Marinha do Brasil.
As vítimas foram identificadas como Anísio Padilha Soares (43 anos) e Silvana dos Santos Rocha Soares (53 anos). Com as confirmações, o número de mortos no desabamento da ponte no fim de semana subiu para seis. Onze pessoas ainda estão desaparecidas. Segundo os bombeiros, o primeiro corpo encontrado é de um homem, que estava dentro de um dos caminhões que caiu no rio durante o desabamento da ponte. Ainda não há informações sobre o segundo corpo localizado na operação.
29 mergulhadores estão trabalhando em resgate subaquático. A ponte, na BR-226, desabou na tarde do último domingo (22). Liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Em postagem feita nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros do MA informou que os mergulhadores enfrentam dificuldades nos trabalhos de resgate devido às características do rio. A visibilidade é fraca e, além disso, há uma corrente forte. A profundidade do rio no local do acidente gira em torno de 50 metros e isso também dificulta o trabalho dos mergulhadores.
A presença de entulhos da ponte e da carga perigosa dos caminhões (ácido sulfúrico e defensivos agrícolas) exige cuidados redobrados na segurança, pois esses produtos representam risco aos mergulhadores”, segundo a corporação.
De acordo com as últimas informações da Agência Nacional de Águas (ANA), ainda não há informações sobre o real rompimento das embalagens de defensivos agrícolas que os caminhões transportavam. Segundo a agência, as cargas podem estar intactas dependendo da forma como foram embaladas.
A Marinha informou que utiliza um equipamento chamado SideScan Sonar, que identificou a possível localização de um dos caminhões, a aproximadamente 40 metros de profundidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu.
A causa do desabamento ainda está sendo investigada, segundo a agência. A ponte foi totalmente fechada e os motoristas devem utilizar rotas alternativas.
“Os usuários devem acessar a estrada que vai de Darcinópolis/TO a Luzinópolis/TO, chegar na BR-230/TO e seguir até o km 101 (cidade de São Bento/TO). Em seguida, vire à direita, sentido Axixá/TO e Imperatriz/MA. Maranhão: Os usuários deverão acessar a BR-226/MA em Estreito/MA até Porto Franco/MA. A partir de Porto Franco/MA, os usuários deverão seguir pela BR-010/MA até Imperatriz/MA”, afirma o Dnit em nota.
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Sobe para seis número de mortes após desabamento de ponte na divisa do Maranhão e Tocantins
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