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A Editorial Sul
| 8 de novembro de 2024
Bolsonaro diz que a direita não tem “dono”, mas sim um “líder”, cargo ocupado por ele de forma “incontestável”.
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro diz que a direita não tem “dono”, mas sim um “líder”, cargo ocupado por ele de forma “incontestável”. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não há nomes de direita, além do seu, para a Presidência da República de 2026. “Só depois que eu morrer. Antes de morrer, politicamente não tem nome”, disse Bolsonaro. Para o ex-presidente, a direita “não tem dono”, mas sim “um líder”, cargo ocupado por ele de forma “indiscutível”.
O ex-presidente desmentiu o nome de seu ex-ministro da Infraestrutura, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Para Bolsonaro, seu aliado não é um nome viável para a próxima disputa presidencial, pois é um “líder maior” apenas no Estado de São Paulo. “Ele é um grande líder no estado, é verdade… Ninguém vai me provocar”, disse o ex-presidente.
A declaração do ex-presidente de que continua a ser o líder “indiscutível” da direita surge na sequência das eleições de 2024. A autoridade do ex-presidente como líder eleitoral foi contestada por nomes como o do empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB), que encerrou a disputa pela prefeitura de São Paulo em terceiro lugar e ameaçou a candidatura de Ricardo Nunes (MDB), nome apoiado pelo partido de Bolsonaro.
O aval do ex-presidente também foi posto à prova em Goiânia, onde seu candidato, o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), foi derrotado por Sandro Mabel (União Brasil), ex-deputado federal que obteve o apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Caiado é cotado como candidato ao Planalto em 2026.
Bolsonaro se coloca na disputa pela sucessão presidencial, mas acumula duas sentenças de inelegibilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não pode concorrer a cargos eletivos até 2030. O ex-presidente aguarda a aprovação de uma anistia do Congresso para participar da eleição .
Em junho de 2023, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação, pela reunião com embaixadores em que o então presidente atacou, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país. Três meses depois, em outubro, o ex-chefe do Executivo foi condenado mais uma vez pela Justiça Eleitoral, por abuso de poder político durante o feriado do Dia da Independência, em 2022. Os ministros concluíram que ele utilizou a data cívica para fazer campanha.
Bolsonaro acumula duas penas por inelegibilidade, mas não há soma no tempo das condenações. O prazo vai até 2030, oito anos depois de 2022.
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“Só depois que eu morrer”, diz Bolsonaro sobre governador de São Paulo e lideranças de direita para 2026
08/11/2024
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