Servidores ambientais federais aprovam greve em MG e 16 estados

Servidores ambientais federais aprovam greve em MG e 16 estados


Em negociações de cerca de seis meses com o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), sem avanços, servidores ambientais federais decidiram fazer greve em Minas Gerais e em outros 16 estados e no Distrito Federal.

Representados pela Associação Nacional dos Servidores de Carreira Especialistas em Meio Ambiente (Ascema Nacional), os servidores públicos são vinculados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) e o Serviço Florestal Brasileiro.

As assembleias que aprovaram a greve, por tempo indeterminado, a partir de 24 de junho, aconteceram em nove estados: Acre, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Em outras oito unidades da Federação, que incluem Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a greve foi aprovada para começar no dia 1º de julho. O único estado que, até o momento, não aderiu à greve é ​​o Ceará, que rejeitou a greve em assembleia.

Os demais estados (Amapá, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe) realizarão assembleias nos próximos dias, o que deve aumentar a mobilização.

Os funcionários ambientais já tiveram as atividades de fiscalização e licenciamento, e outras operações de campo, suspensas desde janeiro, mas a greve nacional deverá estender a greve a todas as áreas, incluindo os serviços administrativos.

Segundo representantes da categoria, embora a primeira proposta de reestruturação de carreira tenha sido apresentada em outubro do ano passado, a primeira reunião com o MGI aconteceu no dia 1º de fevereiro. Desde então, houve negociações que esbarraram em uma contraproposta final apresentada pelo governo federal, em abril, encerrando os prazos de negociação.

“Essa proposta de abril foi rejeitada por unanimidade pelas assembleias, isso foi comunicado ao governo e estávamos aguardando essa resposta, no dia 7 de junho, que reafirmou uma proposta rejeitada. in Esse movimento agravará a situação dos serviços prestados por esses órgãos, prejudicando as metas ambientais e os compromissos internacionais assumidos pelo país, algo que não é desejado por nenhuma parte neste processo, mas que cabe ao governo resolver”, aponta Cléberson. Zavaski, presidente da Ascema Nacional.

“Vale lembrar que nossa reivindicação não tem impacto orçamentário em 2024 e não prioriza o reajuste salarial. Exigimos uma reestruturação de carreira, com redução do gap entre cargos de nível intermediário e superior, criação de bônus para cargos de risco atividades e a incorporação dos servidores ambientais na Lei de Fronteiras, que já prevê remuneração para trabalhos em áreas estratégicas, como acontece com carreiras no Ministério da Agricultura, Receita Federal e polícia, por exemplo”, acrescentou.

Em nota à Agência Brasil, o Ministério da Gestão informou “que aguarda resposta formal à última proposta feita pelo governo na Mesa de Negociação, que prevê reajustes de 19% a 30% para a categoria”, e que “permanece aberto ao diálogo com os servidores ambientais e todas as demais áreas da Administração Pública Federal”. A resposta formal, segundo a Ascema Nacional, já havia sido enviada na tarde desta terça-feira (18/6).

Impactos

Segundo Cleberson Zavaski, a paralisação dos servidores do Ibama desde o início do ano reduziu em 80% as operações de fiscalização para proteção da Amazônia, que depende de deslocamentos de funcionários que não vão a campo. No resto do país, a queda rondou os 60%, com grande parte da força de trabalho a dar prioridade ao trabalho de escritório.

O atraso nas inspeções afetou as importações de veículos desde fevereiro. De acordo com a legislação, todos os veículos automotores que entram no Brasil, incluindo automóveis, motocicletas e tratores, dependem de autorização ambiental. “Antes, o prazo variava de uma semana a 15 dias. Agora, houve um atraso de 40 a 50 dias, o que tem ocasionado cancelamentos de pedidos, segundo algumas empresas”, afirma Zavaski.

O andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que dependem de licenciamento ambiental, também está paralisado devido à mobilização dos servidores ambientais, informou o presidente da Ascema Nacional.

Outro impacto da movimentação dos servidores ambientais poderá ser o aumento dos incêndios florestais, já que as operações de brigadas e combate a incêndios no Pantanal, no Cerrado e na Amazônia não estão normalizadas. No início do mês, em protesto contra a falta de avanço nas negociações, cerca de 1.300 pessoas cederam cargos de gestão, coordenação de unidades e equipas de campo, segundo a Ascema.



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