Sem citar a Rússia, governo brasileiro condena ataque contra hospital infantil na Ucrânia

Sem citar a Rússia, governo brasileiro condena ataque contra hospital infantil na Ucrânia


A instituição de saúde foi parcialmente destruída em Kiev

Foto: Reprodução de vídeo

O governo brasileiro reitera sua condenação aos ataques em áreas densamente povoadas. (Foto: Reprodução de vídeo)

O governo brasileiro condenou o atentado russo que atingiu o hospital infantil Ohmatdyt, em Kiev, capital da Ucrânia. O ataque ocorreu na segunda-feira (8). Outras cidades ucranianas também foram alvo de mísseis. Mais de 30 pessoas morreram, incluindo crianças.

“O governo brasileiro reitera sua condenação aos ataques em áreas densamente povoadas, especialmente quando causam danos a instalações hospitalares e outras infraestruturas civis, e expressa sua solidariedade às vítimas e suas famílias”, afirmou o Itamaraty em comunicado, sem mencionar a Rússia.

O Itamaraty pediu a ambos os lados do confronto que seja respeitado o direito internacional humanitário, bem como a proteção especial concedida às instalações e unidades médicas, “que deve ser respeitada em todas as circunstâncias”.

“Até que os atores relevantes se envolvam genuína e efetivamente nas negociações de paz, o Brasil reitera o apelo para que três princípios para a desescalada da situação sejam observados: nenhuma expansão do campo de batalha, nenhuma escalada de combates e nenhuma inflamação da situação por qualquer parte ”, disse o governo em um comunicado.

O governo russo negou a responsabilidade pelo ataque ao hospital e alegou que a destruição foi causada por um sistema de defesa aérea ucraniano defeituoso.

Confira a nota do Itamaraty na íntegra:

“O governo brasileiro condena o atentado a bomba que atingiu o hospital infantil Ohmatdyt, em Kiev, que resultou em um número significativo de mortes, incluindo crianças. O governo brasileiro reitera sua condenação aos ataques em áreas densamente povoadas, especialmente quando causam danos a instalações hospitalares e outras infraestruturas civis, e expressa sua solidariedade às vítimas e suas famílias. O Brasil insta as partes em conflito a cumprirem suas obrigações decorrentes do Direito Internacional Humanitário, incluindo a proteção especial concedida às instalações e unidades médicas, que deve ser respeitada em todas as circunstâncias. O governo brasileiro continua defendendo o diálogo e uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Até que os atores relevantes se envolvam genuína e efetivamente nas negociações de paz, o Brasil reitera o apelo para que três princípios para a desescalada da situação sejam observados: nenhuma expansão do campo de batalha, nenhuma escalada de combates e nenhuma inflamação da situação em qualquer lugar.”