Seca deixa afluentes do rio Amazonas em ‘situação crítica’

Seca deixa afluentes do rio Amazonas em ‘situação crítica’



Vários afluentes do rio Amazonas, um dos mais longos e potentes do mundo, estão em “situação crítica de escassez de água” devido à seca histórica que castiga o país, anunciaram autoridades nesta segunda-feira (30).

Os rios Iriri e Xingu, que abastecem a hidrelétrica de Belo Monte, estão abaixo dos níveis mínimos para esta época do ano, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), que declarou situação crítica de escassez de recursos hídricos na região.

Belo Monte gera 11% da energia do Sistema Integrado Nacional e registra “fluxos naturais (…) consideravelmente inferiores aos observados em 2023” e “com valores próximos ao mínimo em dados históricos”, segundo a agência .

“Os cenários hidrometeorológicos para este ano indicam a possibilidade de serem atingidos níveis ainda mais críticos em outubro e novembro”, alertou a ANA.

A declaração de “situação crítica” vigorará até 30 de novembro e permitirá à agência modificar os padrões de uso da água nas áreas vizinhas a esses rios.

A cerca de 900 km a oeste dali, o nível do rio Solimões caiu para apenas três metros no município de Manacapuru, no Amazonas, um recorde histórico, segundo a Defesa Civil.

“Vai aumentar ainda mais. Está seco, pior do que no ano passado”, disse à AFP Ramiro Costa, um pescador de 69 anos que vive numa comunidade rural. Ali, casas flutuantes e jangadas repousam sobre grandes restingas que, até recentemente, eram cobertas pelas águas deste afluente do Amazonas.

“A maior dificuldade é o transporte, né? É longe trazer o produto, trazer a comida e a água que eles bebem”, lamentou Neymar Pereira, obrigado a carregar seus cachos de banana caminhando por 1,5 km de praia para chegar ao restante da água e pegar uma lancha até Manacapuru.

“Os idosos não têm acesso ao rio”, disse ele. O abastecimento de alimentos e água potável também depende desta travessia, que hoje é feita sob sol forte, mas foi realizada de barco.

A Floresta Amazônica, ecossistema crucial para a regulação climática, é um dos biomas mais afetados pela seca no Brasil. A falta de chuvas favorece a propagação de incêndios florestais na Amazônia, que vive a pior onda de incêndios das últimas duas décadas, segundo o observatório europeu Copernicus.

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Especialistas dizem que estes eventos extremos estão a tornar-se mais frequentes devido às alterações climáticas.



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