Colocar
Escrita do Sul
| 6 de fevereiro de 2025
O MST vê deficiências técnicas no trabalho de Paulo Teixeira por não ter “conhecimento do campo”.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ AgÊncia Brasil
O MST vê deficiências técnicas no trabalho de Paulo Teixeira por não ter “conhecimento do campo”. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ AgÊncia Brasil)
O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra (MST) usou a iminente reforma ministerial para pressionar o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) para trocar o comando da pasta de desenvolvimento agrário. O movimento alegou que, nos últimos dois anos, a conduta do ministro no portfólio seria insuficiente.
Embora reconheçam que Paulo Teixeira é um bom negócio e alguns membros até admiram sua experiência como parlamentar, o MST vê deficiências técnicas em seu trabalho, supostamente não está ciente do campo. O movimento cobrou maior agilidade nos assentamentos.
Nesse contexto, a Teixeira buscou soluções alternativas, como a alocação de propriedades rurais prometidas por dívidas em ações judiciais da União ou das autoridades públicas para o Programa de Reforma Agrária. A avaliação do MST, no entanto, é que esse processo será burocrático e não ocorrerá na etapa quando quiserem.
Há uma projeção de que, se não houver alteração no comando da pasta, a insatisfação tende a piorar este ano. Recentemente, o movimento teve duas reuniões com o governo federal e promete realizar um “abril vermelho” de mais invasões se suas demandas não forem atendidas.
Como sempre, diante da insatisfação, o MST recorre à pressão popular. A insatisfação ocorre dois meses antes do início do “Aprilhado Vermelho”, um período que marca o aniversário do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 19 sem terra foram assassinados em 1996.
Durante o “April vermelho”, o MST tem o hábito de fazer campos em terra avaliados como “improdutivos”, a fim de afirmar que esses espaços podem se tornar assentamentos. No ano passado, esse período já foi marcado por um aumento de 150% nas invasões, em comparação com 2023. Havia 35 contra 14 do ano anterior.
A insatisfação com o governo federal não data hoje. Em dezembro, irritado com o atraso, o movimento articulou ações em três estados – Rio Grande do Sul, Pará e Mato Grosso do Sul.
O Planalto pediu “calma” dos militantes e falado em limitações de orçamento. Um dos argumentos é que o programa de reforma agrária estava totalmente paralisado desde o governo Michel Temer e, portanto, é necessário que os sem terra entendam a conjuntura.
(A informação é do jornal o Globo)
Volte tudo da política
Reforma Ministerial: MST aumenta a pressão pela renúncia do ministro de Lula
2025-02-06
empréstimo consignado para aposentado
emprestimo consignado para aposentado
cartão consignado
app picpay
empréstimos bpc
emprestimo aposentado do inss
simular empréstimo consignado
emprestimos consignados simulação
empréstimo no picpay