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A Editorial Sul
| 5 de janeiro de 2025
Os corpos de 14 pessoas foram localizados e apenas um homem sobreviveu à tragédia na BR-226
Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros
Os corpos de 14 pessoas foram localizados e apenas um homem sobreviveu à tragédia na BR-226. (Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros)
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, completou duas semanas neste domingo (05). São 14 dias de luto pelos familiares das 14 vítimas localizadas e angústia pelos familiares de três pessoas que continuam desaparecidas nas águas do rio Tocantins.
A ponte desabou na tarde do dia 22 de dezembro de 2024. Pouco antes das 15h, o vão central da estrutura, que tinha mais de 60 anos, desabou, levando dez veículos e seus ocupantes junto com os escombros. No total, 18 pessoas foram vítimas do desabamento da ponte, sendo que apenas um homem conseguiu sobreviver.
Antes da queda da ponte, moradores dos dois estados já alertavam as autoridades sobre a situação da estrutura. A queda aconteceu no exato momento em que o vereador de Aguiarnópolis, Elias Júnior (Republicanos), filmava o local para denunciar os problemas na ponte que liga a cidade a Estreito, no Maranhão.
Serviu como travessia entre os estados e para atender o corredor Belém-Brasília desde a década de 1960, quando foi inaugurado. Segundo documentos de fiscalização realizada em 2019 pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), houve uma recuperação estrutural entre 1998 e 2000, mas, mais de 20 anos depois, ainda havia muito a fazer para torná-la segura. A Polícia Federal e órgãos ministeriais investigam as causas do desabamento.
Nas últimas duas semanas, o trabalho da Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Polícias Civil e Militar dos dois estados e demais órgãos se concentrou no resgate das vítimas que afundaram junto com os veículos.
Para isso, foi necessário contar com o trabalho de mergulhadores e equipamentos de última geração para analisar a situação dos veículos que caíram no rio Tocantins. No total, são quatro caminhões, duas picapes, um carro e três motocicletas.
A profundidade dificulta
O ponto do rio Tocantins por onde passa a ponte JK tem aproximadamente 48 metros de profundidade. Além desse fator, os escombros acabaram dificultando a busca pelos desaparecidos.
Para o trabalho, a força-tarefa é organizada com mergulhadores e utiliza drones e equipamentos subaquáticos da Polícia Federal, Transpetro/Petrobras e Marinha do Brasil. As equipes contam ainda com 87 militares da Marinha, além de 20 militares que participam remotamente, em Belém (PA), do planejamento e da logística da operação.
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Desabamento de ponte entre Tocantins e Maranhão completa duas semanas e três pessoas continuam desaparecidas em rio
05/01/2025
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