Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso empurra colega durante discussão


Os deputados Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT) discutem durante sessão da Assembleia Legislativa do MT.

Foto: Reprodução/YouTube

Os deputados Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT) discutem durante sessão da Assembleia Legislativa do MT. (Foto: Reprodução/YouTube)

Os deputados estaduais e pré-candidatos a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT) discutiram nesta quarta-feira (3), com empurrão durante o plenário matinal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Botelho, que é presidente da Câmara, estava sentado quando Cabral se aproximou. Os dois começam a discutir, mas não é possível ouvir a conversa devido ao microfone estar silenciado. Gesticulando, Botelho se levanta e empurra o petista.

O confronto foi interrompido por deputados que estavam ao redor. Ocorreu durante a votação de um projeto de lei que obriga a licitação do BRT (ônibus rápido) em Cuiabá com tarifa de, no máximo, R$ 1 por cinco anos.

A proposta foi apresentada por Cabral. Nas redes sociais, ele diz que instou o presidente da sessão, Wilson Santos (PSDB), a realizar a votação do PL. Porém, informou que o documento ainda não havia chegado e, por isso, suspendeu a reunião. Após o retorno da sessão, Cabral relata que foi até a mesa tirar foto da pasta e, nesse momento, o desentendimento teria acontecido.

“Botelho perdeu o controle e me agrediu verbalmente. Pedi para ele ter compostura, respeito e ele iniciou agressões físicas”, relata.

Sem falar do confronto físico, Botelho também compartilhou nas redes sociais um vídeo em que se diz a favor da licitação do BRT e diz que o motivo do desentendimento foi o acréscimo do item que determina o valor da passagem. O parlamentar diz que pediu a Cabral que levasse o assunto a comissões especializadas para tratar do assunto.

Ele argumenta que não é possível aprovar um projeto para “enganar” a população apenas por causa do período eleitoral. “Sempre respeitei todos aqui, inclusive a oposição. Fui eu quem deu mais voz à oposição aqui. Então, exijo que você me trate com respeito também. Essa foi a grande discussão”, finaliza Botelho.