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Escrita do Sul
| 6 de fevereiro de 2025
Segundo um estudo, mulheres com declínio cognitivo têm níveis mais baixos de uma substância chamada carnitina. (Foto: Reprodução)
Pesquisadores brasileiros e americanos descobriram que mulheres com declínio cognitivo, de casos mais leves a quando se recebe um diagnóstico de demência causado por doenças como Alzheimer e Demência de corpos de Lewy, têm níveis mais baixos de duas moléculas no sangue, o sangue acetil-l -Carnitina e especialmente carnitina livre em comparação com pacientes saudáveis.
Além disso, eles também observaram que, entre aqueles com o problema, o quanto era mais sério, os níveis mais baixos das duas moléculas no sangue. Para pesquisas, eles analisaram amostras de LCR (um líquido transparente ao redor do cérebro e da medula espinhal e são coletadas por punção lombar) e sangue de 125 pacientes coletados no Brasil e nos Estados Unidos.
O estudo, com o apoio do Instituto Serapilheira e da Fundação de Suporte à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), envolveu cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do D’Or Institute for Research and Ensidion (IDOR), Universidade de Nova York, Universidade de Duke e Universidade da Califórnia em Irvine, e foi publicada no Molecular Journal Psychiatry do prestigiado Grupo de Publicações da Natureza.
Ao propor um novo alvo terapêutico, a descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos e também melhorar as técnicas de diagnóstico menos invasivas. Isso ocorre porque os cientistas também encontraram uma forte correlação entre os marcadores de carnitina e beta-amilóide e licórica tau (hoje os principais indicadores da doença de Alzheimer).
Como o mesmo relacionamento não foi observado entre os homens, que, segundo os cientistas, naturalmente parecem ter níveis mais baixos de carnitina, também dá uma pista para entender por que as mulheres enfrentam um risco maior de desenvolver Alzheimer – a incidência é o dobro de mulheres do que em homem.
Carnitina
A hipótese dos pesquisadores, explica Lourenço, é que a carnitina protege o cérebro. “Quando cai, a pessoa fica mais vulnerável. E por algum motivo, ela decide mais sobre as mulheres. ”
A pesquisa foi inspirada em estudos anteriores realizados em ratos. Em um deles, por exemplo, os cientistas observaram melhorias na função cognitiva dos roedores após a administração de acetil-l-carnitina.
Atualmente, a prevenção da demência neurodegenerativa baseia -se principalmente em 14 fatores de risco modificáveis. De acordo com um relatório de um respeitado comitê de periódicos científicos The Lancet, divulgado no ano passado, 45% dos casos da doença no mundo poderiam ser evitados se fossem alterados.
Além disso, a correlação da carnitina com os marcadores tradicionais dá ainda mais força à hipótese de que a carnitina tem um papel fundamental na origem do Alzheimer.
É uma molécula muito importante para nossas células, especialmente para os músculos e fígado, e para a queima de gordura, conforme explicado pelo professor UFRJ.
Um estudo sueco, por exemplo, mostrou que as taxas de incidência de qualquer demência eram relativamente semelhantes entre homens e mulheres até 80 anos. Após essa idade, as mulheres eram mais propensas a serem diagnosticadas com a doença, especialmente quando se tratava de Alzheimer.
Hoje, as três principais hipóteses investigadas são:
X cromossomo: Em um estudo recente publicado na Nature, os pesquisadores mostraram que o cromossomo X materno afeta a cognição e o envelhecimento cerebral de camundongos femininos.
Variações hormonais: o principal hormônio dos homens é a testosterona. Durante a puberdade, seus níveis aumentam significativamente e, após essa fase, permanecem relativamente constantes ao longo de suas vidas. Com o envelhecimento, há uma queda lenta e gradual sem mudanças repentinas. Nas mulheres, os hormônios predominantes são estrogênio e progesterona. Também na puberdade, há um aumento em seus níveis, mas, diferentemente dos homens, há variações no curto prazo (ciclo menstrual) e a longo prazo (menopausa e perimenopausa).
Condições socioeconômicas: A geração que atualmente enfrenta demência viveu em uma época em que as mulheres tinham menos acesso à educação formal e permaneceu menos tempo na escola em comparação com os homens. Isso resulta em menos educação e, consequentemente, trabalha com menos complexidade cognitiva ao longo da vida. Ou seja, menos oportunidades de formação de reserva cognitiva, que protege contra a de Alzheimer. (Conteúdo Estadão)
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Por que as mulheres têm um risco maior de Alzheimer do que os homens? Os cientistas encontram faixas
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