Polícia prende sócio de Nego Di em Santa Catarina

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A Editorial Sul

| 22 de julho de 2024

Ele é investigado por suposto envolvimento em um esquema que usava uma loja online para realizar golpes e estava foragido por estelionato.

Foto: Reprodução

Ele é investigado por suposto envolvimento em um esquema que usava uma loja online para realizar golpes e estava foragido por estelionato. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu nesta segunda-feira (22), Anderson Boneti, companheiro de Dilson Alves da Silva Neto, popularmente conhecido como “Nego Di”. Ele é investigado por suposto envolvimento em um esquema que usava uma loja online para realizar golpes e estava foragido por estelionato.

Boneti foi preso na cidade de Bombinhas, no litoral catarinense. Ele será levado para o Rio Grande do Sul. Segundo investigações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Nego Di vendia produtos da loja virtual “Tadizuera”, num esquema que tinha Anderson Boneti como autor intelectual. A fraude atingiu faturamento de mais de R$ 5 milhões na conta da empresa.

Nego Di e Anderson Bonetti são investigados por 370 crimes de peculato e deverão ser indiciados pela polícia. A investigação mostra que eles enganaram centenas de pessoas usando produtos fantasmas — ou seja, produtos que de fato não existiam. A fama de Dilson foi crucial para atrair possíveis vítimas, segundo os investigadores.

Em um dos vídeos recuperados na investigação é possível ver a apresentação do sistema de comércio eletrônico narrada pelo próprio Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di. “Estou aqui no meu centro de controle, vamos lá em vendas ver como está. Saiu um há pouco, às 20h15, a compra 4933 saiu para o Central Park… Teve um que saiu para Bernabé, Santa Catarina, Goiânia, coloca, o Brasil inteiro, cara. Só tenho a agradecer. Está vendendo pouco”, comenta o influenciador nas redes.

No início deste mês, Nego Di foi preso em Florianópolis. A prisão ocorreu dois dias depois de ele ter sido alvo, junto com a esposa, Gabriela Sousa, de uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. O casal é suspeito de lavagem de cerca de R$ 2 milhões e fraude.

Na época, a Justiça também expediu mandado de prisão para Boneti. Em fevereiro do ano passado, ele foi preso na Paraíba pelo mesmo crime, mas foi libertado poucos dias depois.