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A Editorial Sul
| 11 de junho de 2024
Bolsonaro realizava evento de campanha em Minas Gerais quando foi agredido em 2018
Foto: Reprodução de TV
Bolsonaro realizava evento de campanha em Minas Gerais quando foi agredido em 2018. (Foto: Reprodução)
A PF (Polícia Federal) reiterou a conclusão de que Adélio Bispo de Oliveira foi o único responsável pelo ataque a faca contra o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG) nas eleições de 2018.
A conclusão está em relatório elaborado após a retomada das investigações para apurar a suposta participação de outras pessoas no ataque, ocorrido em 6 de outubro daquele ano.
A corporação se manifestou a favor do encerramento da investigação que investiga o caso. O envolvimento de outras pessoas foi descartado pelos investigadores. Adélio está preso no presídio federal de Campo Grande (MS) desde 2018.
Em nota à imprensa, a PF informou que, durante a investigação, cumpriu novos mandados de busca e apreensão para análise de equipamentos eletrônicos e documentos.
A apresentação do relatório final atende a solicitações do Ministério Público Federal. Caberá ao Tribunal decidir se arquiva ou dá continuidade ao inquérito policial.
Em maio de 2020, a PF já havia concluído que Adélio agiu sozinho e que não foi identificada a existência dos mandantes do crime.
Advogado suspeito de ligação com o PCC
Segundo a PF, durante as investigações, os agentes identificaram uma suposta ligação entre um dos advogados de Adélio e o PCC (Primeiro Comando da Capital). No entanto, a polícia não encontrou nenhuma ligação entre esta organização criminosa e o ataque contra Bolsonaro.
“Provamos que este advogado está ligado ao crime organizado [PCC], mas nenhuma ligação entre este advogado e a tentativa de homicídio do ex-presidente. Com isso encerramos esta investigação. Apresentamos hoje ao Judiciário [terça-feira] esse relatório sugerindo, em relação ao atentado, o arquivamento”, afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
A PF apurou que o advogado assumiu a defesa de Adélio em busca de autopromoção. Nesta terça-feira, ele foi um dos alvos de uma operação da PF que investiga crimes de lavagem de dinheiro decorrentes do tráfico de drogas e organizações criminosas em Minas Gerais.
Na Operação Cafua foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. As atividades de 24 estabelecimentos comerciais também foram suspensas e os bens de 31 pessoas físicas e jurídicas ficaram indisponíveis, totalizando R$ 260 milhões. A polícia apreendeu um avião que pertencia ao advogado de Adélio.
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Polícia Federal reafirma que Adélio Bispo foi o único responsável pelo ataque com faca contra Bolsonaro
11/06/2024
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