Pé-de-Meia: Tribunal de Contas da União vai se reunir com ministros para tentar resolver impasse com o programa

Pé-de-Meia: Tribunal de Contas da União vai se reunir com ministros para tentar resolver impasse com o programa


O governo espera reverter a decisão que bloqueou parte dos fundos do programa.

O governo espera reverter a decisão que bloqueou parte dos fundos do programa. (Foto: Marcelo Camargo/AgÊncia Brasil)

O Ministro do Tribunal Federal de Auditoria (TCU), Augusto Nardes, se reunirá na segunda -feira (10) com os ministros do governo federal para buscar uma solução sobre o impasse sobre os recursos do programa de etapas.

Nardes se reunirá às 8h com o ministro das Finanças, Fernando Haddad, e às 14:30 ele se encontrará com o ministro da Educação Camilo Santana. O governo espera reverter a decisão que bloqueou parte dos fundos do programa, que beneficia estudantes públicos do ensino médio com R $ 200 por mês e uma economia adicional de R $ 1.000 no final de cada ano.

Em 22 de janeiro, o plenário da TCU endossou a medida de precaução que determinou o bloqueio. Na avaliação dos auditores do tribunal, o programa Pé-Degena foi projetado de uma maneira que está sendo operada fora do orçamento da União, desrespeitando as regras fiscais.

Em uma declaração, Nardes afirmou que a decisão da TCU procura garantir a integridade fiscal do país em relação à função social do programa. Ele também enfatizou que a decisão é técnica, não política.

“O programa de filmagens é relevante para a população, mas sua execução deve cumprir a legislação orçamentária”, disse o ministro.

Uma opinião da área técnica da TCU identificou que os recursos destinados ao pagamento de estudantes, que foram feitos através da transferência para o financiamento de financiamento de financiamento e estudantes do ensino médio (FIPEM), não previstos na lei orçamentária anual.

O entendimento do TCU é que os recursos para pagamento aos estudantes não podem ser transferidos diretamente do Fundo de Garantia de Operações (FGO) e do Fundo de Operações de Crédito da FGERUC (FGERUC) para o FIPEM.

Os auditores entendem que os recursos do programa devem passar perante o Tesouro Nacional, ou seja, a ser previsto no orçamento geral federal. A lei orçamentária de 2025 ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o programa não deve ser interrompido e que o governo espera resolver impasses aos recursos do programa.

“Como eles estão cobrando que o dinheiro desse fundo não deveria ter ido diretamente para o outro fundo, mas entrou no caixa do governo e voltado para o fundo do pé, podemos corrigir as próximas aplicações”, disse ele o ministro . A informação é do portal da CNN Brasil News.