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A Editorial Sul
| 8 de janeiro de 2025
O número perde apenas para os anos de 2019 e 2020
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O número só perde para os anos de 2019 e 2020. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O Brasil fechou o ano de 2024 com uma saída líquida total de US$ 18,014 bilhões do país, segundo informou o Banco Central (BC) na tarde desta quarta-feira (8). Segundo os dados, este é o terceiro pior desempenho da série histórica iniciada pela autoridade monetária em 2008.
O número só perde para os anos de 2019 e 2020, este último, ano de pandemia, quando o Brasil enfrentou uma saída de dólares ainda mais significativa, de US$ 44,768 bilhões e US$ 27,923 bilhões, respectivamente.
A maior parte deste saldo negativo foi impulsionado pelo fluxo financeiro, que em 2024 registou uma saída recorde de 87,214 mil milhões de dólares – a maior em 17 anos. O fluxo financeiro inclui operações como investimentos em ações, títulos públicos, empréstimos e financiamentos externos, e foi impulsionado tanto por fatores internos, como as incertezas económicas e políticas, como por fatores externos, como a maior atratividade dos mercados desenvolvidos.
Por outro lado, o fluxo comercial em 2024 teve desempenho mais positivo, registrando entrada de US$ 69,2 bilhões. Este valor foi impulsionado principalmente pelas exportações brasileiras, o que ajudou a mitigar parcialmente a forte saída de dólares registada no fluxo financeiro.
Apesar do saldo negativo no fluxo cambial total, a conta comercial apresentou resultado que contribuiu para o balanço de pagamentos do país, sinalizando que as transações internacionais de bens e serviços ainda desempenham papel relevante na economia brasileira, embora insuficiente para compensar o vazamento do capital.
Preço
O dólar fechou quarta-feira perto da estabilidade frente ao real, ainda que no exterior o cenário fosse de aversão a ativos de risco após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reavivar o medo de tarifas de importação.
A moeda avançou, em linha com os ganhos nos mercados globais, à medida que os investidores reagiam às novas notícias sobre os planos tarifários do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e aos dados sólidos da maior economia do mundo.
Trump está a considerar declarar uma emergência económica nacional no país como forma de fornecer justificação legal para impor uma série de tarifas de importação a aliados e adversários, informou a CNN na quarta-feira.
Em um dia de agenda vazia no Brasil, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,08%, a 6,1106 reais. Na terça-feira, o dólar à vista fechou com leve queda de 0,14%, a 6,1056 reais. Com informações dos portais de notícias CNN Brasil e InfoMoney.
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País registra terceira pior saída de dólares da história
08/01/2025
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